POR AMOR OU POR DINHEIRO
Atualizado dia 5/14/2006 6:14:21 PM em Autoconhecimentopor Alberto Carlos Gomes Lomba
Um dos assuntos que rolou foi motivado pelo fato de uma bela mulher entrar na cafeteira e um amigo comum comentar: ”Se tivesse muito dinheiro compraria o amor desta mulher”. Uma arquiteta saiu em defesa das mulheres argumentando que atualmente os homens acham que dinheiro compra tudo, até mesmo a dignidade feminina. Em contra partida um empresário bem sucedido arrematou que a maioria de suas funcionárias mulheres são carreiristas e que por um bom cargo não se negam a usar o corpo como escada. E a conversa, acompanhada por capuccinos, cafés-expressos, pães-de-queijo e rosquinhas, não chegou a um denominador comum.
Há tempos que escuto histórias como “Eles se casaram por dinheiro e não por amor”, ou “Esta união jamais daria certo porque o dinheiro foi o padre do casamento”.
Realmente, tenho observado que muitas pessoas, de ambos os sexos, têm se “vendido” em relacionamentos por causa do dinheiro, como se o amor incondicional fosse apenas de uso exclusivo de poetas, românticos e sonhadores.
Como faço parte do grupo romântico fico perplexo com tais atitudes, mas como espírita volto a abordar o livre arbítrio, ou seja, cada um faz de suas emoções o que deseja, pois somente ele, ou ela, responderão pelo cultivo da semente mal plantada. Afinal, não podemos esquecer que, em século não muito distante, quem decidia a vida dos jovens era a família. E na maioria das vezes se procurava um casamento bem sucedido economicamente, e o “amor viria com o tempo”. Uns deram certo pela submissão das mulheres, outros terminaram em tragédias.
Note-se que em certos grupos sociais, radicais, até hoje, a mulher tem que aceitar o marido “milionário” como sobrevivência da família. Conhecem aquela célebre frase dita por pessoas medíocres “É melhor chorar em Paris que sorrir debaixo de uma ponte”? Talvez seja uma lógica insensata e cruel, mas real. Os amantes acreditam que é melhor sofrer por amor do que se ter quem não o ama. A lembrança de momentos felizes não tem preço no mercado das emoções.
Fica, pois, a pergunta: você venderia seu Amor?
Texto revisado por Cris
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