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Autor Fernando Tibiriçá

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 7/9/2008 2:47:25 AM


Em 73, quando houve o embargo do petróleo, eu e o jornalista Fernando Garcia bolamos um quadro para televisão em que se tinha a imagem do rei Faissal num altar, muitas velas e pessoas ajoelhadas simulando uma reza. Em off, Fernando narrava um texto exaltando São Faissal que, com o embargo, contribuía para a não poluição do ambiente, ao que a natureza agradecia. O texto ainda exaltava São Faissal, que faria as pessoas voltarem a andar de bicicleta, uma vez que a gasolina se tornaria escassa e assim por diante. Foi ao ar num domingo às 8h da noite. Eu já havia colocado psiquiatras deitados em um divã dentro de uma jaula sendo entrevistados, mostrei o Dzi Croquettes dançando – para quem não sabe, o Dzi foi o primeiro grupo andrógino assumido que estourou no Brasil e depois na Europa, grupo liderado pelo extraordinário bailarino e coreógrafo americano radicado no país, Lennie Dale –, mostrei também aranhas viúvas-negras, que em determinada época infestaram o bairro do Morumbi.
Também fiz comentários, no Band 13, falando sobre uma inevitável guerra no Oriente Médio. A guerra estourou em outubro de 73 e manifestantes colocaram fogo na área de lixo da Bandeirantes. Certamente, manifestantes contrários às colocações favoráveis aos palestinos e árabes em geral. Era outubro de 73 e parece que essa guerra ainda não terminou.
Eu queria ir para a África ou para o Oriente Médio. Fernando Garcia e outros jornalistas da Bandeirantes, juntamente comigo, passamos a pleitear um programa que falasse sobre as reivindicações dos árabes, sem apoiar qualquer ação agressiva contra os israelenses ou judeus, que são maravilhosas pessoas e amigos solidários em qualquer momento. Sim, queríamos condenar o sionismo, que mascarava uma campanha para fazer os palestinos perderem sua identidade nacional. O sionismo foi condenado como racismo pela ONU e por várias organizações judaicas liberais. Não adiantou.
Hoje, os palestinos não têm nenhum poder, vivem na miséria, praticamente sem identidade. O sionismo ganhou, mas também perdeu porque os árabes, solidários ou não aos palestinos, nunca irão perdoar o que está sendo feito. É algo parecido com que os judeus sofreram na Segunda Guerra, nos guetos. O movimento sionista defende o interesse dos 30 milhões de judeus, ou menos, que existem no mundo e traz problemas e perigos para os outros quase sete bilhões de habitantes.
Os árabes e judeus precisam conhecer o Bom Retiro, em São Paulo, onde palestinos e árabes em geral convivem harmoniosamente com judeus e até com israelenses... (trecho extraído do livro "Encontros e desencontros do Caminho" - Fernando Tibiriçá)
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