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Autor Christina Nunes

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 14/02/2009 20:05:29


"Já se perguntaram qual foi o mérito primeiro que nos fez merecedores do maior dom de todos - o precioso dom da Vida?!

Reflitamos: qual o grande gesto meritório inicial? A qualidade inerente? A suposta superioridade, nalgum sentido qualquer, para que fizéssemos jus a tudo que usufruimos no presente momento a partir do que, de tão entranhado, de aparentemente tão simples e familiar, passou a ser esquecido, ignorado, banalizado - ousamos afirmar mesmo - desprezado por todos - a Vida?

Esta Vida que nos compele a seguir em frente com e apesar de tudo; que nos depara assombros, maravilhas ou espantos estarrecedores; que prossegue à nossa revelia durante o período do sono noturno, para ainda uma vez prosseguir no período desperto, desde antes do primeiro hálito em nossos pulmões nalgum dos inúmeros estágios sobre a face da Terra, até os primeiros passos, os primevos vocábulos, descobertas, sorrisos e lágrimas... a partir do que,  em sendo assim presenteados,  como da Vida nos fizemos merecedores, antes de tudo?

E, a partir de tal reflexão, inevitável concluirmos: tudo que contemplamos em nós mesmos e ao nosso redor foi-nos concedido de graça!

E o que, pois, nos foi cobrado como preço do elevado privilégio de, simplesmente, existirmos? Sem elucubrações religiosas, filosóficas ou de qualquer ordem especulativa acerca da origem primeira de tudo, o que nos foi pedido em troca pela Fonte de todas as coisas - por Deus, pelo Criador,  ou o que seja, para muito além do nosso ainda muito acanhado entendimento da natividade da Vida no Universo - em paga da existência suprema, consciente? Pela jóia única, inigualável, inestimável, que, não obstante, alcançou no tempo presente, como paga e inacreditável irreconhecimento nas nossas considerações, não mais que menosprezo, degradação, desamor?

Ao que se saiba,  nada! Nada nos foi exigido em troca! Todavia, o que vimos realizando através dos séculos, em descompensação desigual quanto insana para com o dom gratuito e precioso da Vida - em verdade a nossa primeira e última herança legítima - é toda sorte de desrespeito, de desapreço pelas suas infindas expressões neste mundo, em solene manifestação de desprezo pela sua rica exuberância!

Mata-se, assim, e sob os mais escabrosos pretextos e recursos rebuscados do vasto repertório do ardil humano, tanto o homem quanto a criança, o idoso, o animal, a fauna marinha, a mulher e a flora. Tudo expressão magnífica da Vida concedida ao colossal organismo terreno - de graça! Tudo coexistindo em processo de simbiose harmônica e inextricável,  onde a portentosa Unidade da Vida se manifesta em equilíbrio global e perfeito, se nenhum dos seus elos vitais periclita!

E o ser humano,  fratellos, vem periclitando!

O homem, que de graça recebeu o único dom permanente, inexpugnável a qualquer tempo em seu íntimo quanto na intimidade de tudo o que o rodeia, esqueceu-se da simplicidade grandiosa desta Verdade maior: que recebeu gratuitamente o seu maior tesouro! E que, a partir disso, é de sua natureza mais perfeita simplesmente doar!

Dar de si à Vida - vida doando à Vida!

"Primeiro o Reino de Deus e suas coisas - e tudo o mais vos será dado por acréscimo!"

Portanto, filhos, procuremos livrar-nos do vício de tudo exigir em troca do tão pouco que vimos oferecendo à magnificência esplendorosa de tudo o que habita em torno e em nós!

Livremo-nos do vício de enxergar em nós mesmos mérito maior do que naqueles que nos rodeiam. Porque, antes de qualquer consideração possível, quando fomos distinguidos com o supremo dom da Vida, o Criador a doou  a toda a Sua Obra - sem exigir, em princípio, nenhuma paga, nenhum mérito prévio, e deixando-nos somente a tarefa bendita de aprendizado e crescimento a partir dos reflexos externos e internos de nossas próprias conquistas.

Eis aí, portanto, simples, acessível como o milagre multicolorido da Vida na vastidão dos campos, a chave final para a libertação de todos os agrilhões que nos prendem à roda sucessiva das ilusões, das dores e dos sofrimentos!"

Francisco de Assis   

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Christina Nunes   
Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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