A CONVICÇÃO E O FUNDAMENTALISMO
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Autor Paulo Montenegro Sloboda
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 2/25/2009 6:01:22 PM
A escravidão é filha da ignorância e neta do fundamentalismo e da convicção.
“O apego é a causa de todo sofrimento” é uma das grandes verdades do Buda e atualmente as pessoas estão atentas a este sutra e até dispostas a se desapegarem de valores materiais, o que acho bastante fácil, principalmente quando nos desapegamos daquilo que não nos serve mais. Quero ver as pessoas se desapegarem da mais difícil forma de apego: a fascinação. E muita gente que se diz no caminho da Nova Era está fascinada. A maioria está fascinada por si própria, mas muitos estão aprisionados pelo fascínio a uma doutrina, filosofia ou religião.
Estes são os mais difíceis, pois estão cegos pela própria fascinação.
Conheço psicanalistas que já leram toda a obra de Freud e começam a repetir alguns tomos. Evangélicos que só lêem a Bíblia, Kardecistas que só lêem Kardec ou correlatos, Budistas que já leram o Baghavagita mais de uma vez.
Ora, o que isso produz? - Escravidão.
Escravos do pensamento de alguém que trouxe uma novidade, mas que precisa da evolução do seu pensamento através de outras pessoas que permanecem vivas quando eles se vão.
Um filósofo, cientista ou pensador vive de forma produtiva quantos anos? Sessenta? Setenta? E quando morre precisa que seus pares continuem desenvolvendo suas descobertas ou contribuições para o pensamento.
Alan Kardec teve a coragem de se abrir para o novo quando acompanhou seu amigo que freqüentava reuniões com pessoas que acreditavam receber mensagens de seres invisíveis. Ele, Kardec, era um homem instruído, professor universitário e não acreditava nisso, mas foi a uma destas reuniões, para mostrar ao amigo o quanto aquilo era uma enganação. Chegando lá não conseguiu desmentir e se abriu para o novo, o desconhecido. Acabou contribuindo com uma obra fantástica e em um dos seus livros escreveu: “espero que este livro esteja ultrapassado em cem anos”. E estaria se as pessoas não o visse como um tratado definitivo.
Waldo Vieira nos dizia sempre: espero que quando eu morrer vocês não criem o waldovieirismo. Eu também espero...
Até com Jesus fizeram isso: Ele andou entre nós mostrando sua humanidade e repetindo o quanto qualquer um de nós poderia fazer o que Ele fazia. Se misturava entre o povo, falando suas línguas, mostrando o quanto um ser humano, assim como Ele, poderia transformar o mundo se vivesse no Amor. Cada um de nós outros, humanos como Ele, uma manifestação de Deus como Ele, vivendo no Amor como Ele.
E o que nós fizemos? O endeusamos e O seguimos como a um Deus, distante, separado de nós, inalcançável. O penduramos numa cruz e o colocamos no alto de um altar.
Distante, inalcançável, separado de nós. Tudo que Ele não queria nós fizemos.
Viver no conhecimento é “fazer”, é “ter” enquanto que viver no Amor é “Ser”.
E ser, apenas ser é viver de forma livre, pois é viver no Amor. Este Amor que não se sente, mas que se vive nele.
Como disse o Mestre Jesus, (agora com a mudança que um mestre alertou):
Paulo Montenegro Sloboda
“O Eu Sou é o Caminho, a Verdade e a Vida”.
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Paulo Montenegro Sloboda Paulo Montenegro Sloboda, Médico; cursou Homeopatia, Projeciologia e Conscienciologia. Fundador do Espaço de Desenvolvimento Multidimensional, palestrante e facilitador de vivências em São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro. Formado em Freqüências de Brilho, Cura Qüantica e Constelação Familiar Sistêmica. Terapeuta com enfoque transdisciplinar. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |