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A criança que não consegue se sair bem na escola

Atualizado dia 3/27/2007 6:26:54 PM em Autoconhecimento
por Ines capelo


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A criança ou o jovem não está se saindo bem nos estudos. As queixas dos professores podem ser de suas baixas notas, de seu aparente desinteresse pelas aulas, de seu comportamento inadequado, de sua falta de organização, enfim, das muitas dificuldades que pode estar apresentando em sua aprendizagem.
Se a criança não está conseguindo se alfabetizar, ou se comete muitos erros ortográficos, se apresenta dificuldades em raciocínio matemático para resolver problemas e realizar cálculos, entre outras dificuldades, sua aprendizagem está obviamente comprometida.

Preocupados, os pais buscam soluções como aulas particulares de reforço, troca de escola ou de professores, o que na maioria das vezes não resolve o problema.
Muitas vezes os pais passam a “martirizar” o filho com exigências e cobranças que ele não está em condições de satisfazer, tornando-o ainda mais angustiado e prejudicado em sua capacidade de aprender.

O que é preciso que se compreenda é que a angústia dos pais não é maior do que a de seu filho, mesmo que este esteja aparentando estar alheio e não se preocupar, ele certamente está sofrendo. Os pais não se dão conta do sofrimento que a criança ou o jovem está sentindo e que precisa urgentemente de ajuda que o ampare e lhe possibilite sanar sua dificuldade.

O que ocorre é que no processo de aprendizagem estão envolvidos fatores não só cognitivos, mas também emocionais, afetivos. A aprendizagem é natural ao ser humano, como forma de sobrevivência da espécie, e quando está não está ocorrendo normalmente, sinaliza que algo está errado.

Nesse sentido encontra-se o PSICOPEDAGOGO, profissional capacitado a realizar a investigação do que está ocorrendo no processo de aprendizagem do indivíduo e a realizar um tratamento para promover sua aprendizagem. O trabalho engloba, num primeiro momento, o diagnóstico, e em seguida um tratamento com intervenções que buscam incluir a família, já que encontramos no grupo familiar tanto a possibilidade de favorecer uma aprendizagem saudável e alegre, quanto de dificultá-la, produzindo sintomas e inibições.

Realizando intervenções psicopedagógicas clínicas para resignificar a modalidade de aprendizagem da criança e modificando os posicionamentos ensinantes dos pais, pode-se superar por completo o problema de aprendizagem.

O tempo de tratamento varia de pessoa para pessoa, dependendo da situação e das condições da cada uma. Trata-se de um trabalho terapêutico, que buscará investir no indivíduo um caráter de sujeito pensante, capaz de aprender, de reconhecer-se como autor de sua própria aprendizagem. É o resgate da auto-estima e do desejo de aprender.

Texto revisado por: Cris

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