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A DANÇA DO CRÉU

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Autor Maria Luiza Silveira Teles

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 2/27/2008 1:50:21 PM


A DANÇA DO CRÉU



A História, uma grande mestra, nos mostra que, quando uma cultura perde seus parâmetros morais, é porque caminha para o fim. O que pode demonstrar uma dança que apenas caricaturiza os gestos da cópula e cuja música que a acompanha tem uma única palavra como letra, sempre num mesmo tom?

Imaginemos o créu perto de uma sinfonia de Bach ou similares...
A música brasileira é riquíssima, nós o sabemos. Pixinguinha, Cartola, Ary Barroso, Lupicínio Rodrigues, Ernesto Nazaré, Villa-Lobos, Lorenzo Fernandez, Chico Buarque, Oswaldo Montenegro, Taiguara, Gonzaguinha, Chiquinha Gonzaga, Caetano Veloso, Tom Jobim, Toquinho, Vinícius de Moraes e tantos outros jamais serão esquecidos. Suas músicas haverão de mexer sempre com a emoção humana.
E o créu? O créu como qualquer outra baboseira, fruto da idiotice, tem vida curta como todo modismo, sem raízes nos sentimentos mais elevados da humanidade.

Entretanto, o creu é um sinal da frouxidão moral de nossos tempos, da banalização do sexo, energia poderosa e bela, doada por Deus, como meio de reprodução do ser humano e de expressão do amor.

A palavra medíocre, em seu sentido estrito, refere-se à média. Porém, num sentido mais lato podemos usá-la como uma referência ao ser humano pobre de conhecimento, criatividade e espiritualidade. O medíocre parece reinar, de forma quase absoluta, em nossa sociedade. O sagrado tornou-se banal, corriqueiro. Os anti-valores passaram a governar a vida dos homens.

Ser honesto, leal, justo, amoroso é exceção e passa a ser visto como algo fora do comum. Haja vista a divulgação na mídia quando alguém devolve algo valioso que foi perdido. Bem tinha razão a “Águia de Haia” quando afirmou que chegaria o dia em que o homem honesto se envergonharia de tal. Eu, porém, me envergonho de pertencer a uma espécie, tão rica de potencialidades e tão pobre de consistência.

Deus nos criou à Sua imagem e semelhança, o que significa que todos nascemos para sermos deuses. Mas, infelizmente, há quem prefira, por sermos dotados de livre arbítrio, ser mero excremento humano. Eu, no entanto, me recuso, peremptoriamente, a abrir mão daquilo de mais sublime que existe em mim: o meu ser divino.

Diz uma canção russa:
“...........as ribanceiras da vida
não detêm o meu amor,
que é tão grande quanto o mar”.
Pois eu lhes digo: as ribanceiras da vida, da maldade e da mediocridade não detêm a minha fé no Homem, nem tampouco meu Amor, que são tão grandes como o universo.
Quanto à dança do créu, créu para ela e seus seguidores babacas.


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Maria Luiza Silveira Teles   
Fui professora de Inglês e, depois, professora universitária de Psicologia e Sociologia. Tenho 29 obras publicadas pelas editoras Vozes, Brasiliense e Parêntese. Hoje, trabalho como professora-visitante por todo o Brasil, sou consultora pedagógica e editorial e faça Reiki nas pessoas necessitadas que me chamam.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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