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A ESCALADA ESPIRITUAL

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Autor Maria Luiza Silveira Teles

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 11/1/2005 11:32:48 PM


É exatamente a fé que nos mostra os limites que devemos nos impor quando se trata da liberdade, da privacidade e do direito do nosso próximo. É o amor que nos move que nos ensina o respeito.

Temos a tendência natural de querermos tirar os obstáculos dos caminhos daqueles que amamos, principalmente, quando se trata dos filhos. Entretanto, graças a Deus, isto não é possível, pois estaríamos tirando deles a oportunidade de crescerem, amadurecerem, aprenderem.

O caminho de nossa evolução espiritual é solitário porque ninguém pode percorrê-lo por nós. O que não significa que deixemos de ter ajuda na escalada.

Muitas vezes, nós as mães, ao vermos um filho sofrendo, chegamos a pedir que o sofrimento venha para nós e que o filho se veja livre. Mas, isto é impossível. Todos nós temos que passar pelo esmeril e pelas provas de fogo que fazem crescer em nós o brilho da Luz, do Amor, da Paciência, da Compaixão, do Acolhimento.

Só aquele que atravessou o deserto sabe de seus segredos e é capaz de compartilhar com o seu próximo a dor dos dias tórridos e das noites escuras e geladas.

Voltamos, então, à questão do respeito. Quando sentimos que estamos no alto da montanha queremos puxar para lá todos os que amamos. Se aquilo em que acreditamos é fruto não só da fé mas de muito estudo, de muita experiência e de revelação, queremos apressar o passo de quem vem atrás. Mas não o podemos fazer por questão de respeito. Ninguém pode pedir a uma criança que se comporte como adulto e nem que a natureza dê saltos. São Paulo dizia: “Quando criança falava como criança e agora que sou adulto, falo como adulto”.

Por isso acredito que só devemos falar de nossas crenças com aqueles que nos perguntam e que mostram interesse. Vamos jogando a semente, aqui e ali e nos campos férteis ela haverá de germinar forte. Caso contrário, se o solo é estéril, estamos perdendo o nosso tempo precioso, criando fronteiras e preconceitos e, talvez, “jogando pérolas aos porcos”.

Lembremo-nos sempre das palavras da Bíblia: “Há tempo para tudo. Tempo de nascer e tempo de morrer. Tempo de rir e tempo de chorar. Tempo de semear e tempo de colher”.

Mas como os tempos urgem, para que a humanidade não seja pega de surpresa é necessário que se fale e se escreva sobre aquilo que já sabemos. Quem está pronto busca naturalmente a “palavra” ou é, deliberada e sutilmente “guiado” para ela. Que Deus nos dê a sabedoria de sabermos quando falar e quando calar!

Maria Luiza Silveira Teles
Professora universitária, escritora, terapeuta Reiki.

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Maria Luiza Silveira Teles   
Fui professora de Inglês e, depois, professora universitária de Psicologia e Sociologia. Tenho 29 obras publicadas pelas editoras Vozes, Brasiliense e Parêntese. Hoje, trabalho como professora-visitante por todo o Brasil, sou consultora pedagógica e editorial e faça Reiki nas pessoas necessitadas que me chamam.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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