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A EXPERIÊNCIA DO AMOR

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Autor Paulo Rubens Nascimento Sousa

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 9/9/2011 12:57:55 PM


Tudo o que mais queremos na vida é vivermos uma experiência de amor, é encontrarmos o bem amado da alma, nossa contra parte, aquele aspecto nosso completado por outra pessoa, nossa alma “gêmea”. Nossa alma anseia por este estado de completude, de união. A experiência do amor, é uma experiência numinosa, é um estado de êxtase espiritual e completude divina.
O amor é essencial a vida. Tudo o que fazemos é por amor. Isto tem um sentido muito profundo. Queiramos ou não, entendendo ou não, tudo que move a vida é amor. A vida no ventre materno é a nossa primeira memória de amor, de segurança e completude. Estávamos imersos no fecundo lago do amor materno, flutuando no espaço interior do acolhimento do ventre. Nutrido, seguro, num “mundo cor de rosa”. Esta é a experiência que todos nós queremos voltar a viver a partir do outro. Nosso impulso sexual é este desejo inconsciente de retorno ao paraíso do gozo. O nascimento é um grande trauma para o bebê, vir ao mundo é uma experiência traumática.
Através do nascimento, o bebê é iniciado em outro mundo, ele ficou nove meses se preparando num mundo aquoso, quente e seguro. De repente ele é sacudido por contrações e forças que o expulsam do seu mundo seguro e lhe desperta a mente consciente através de um grande golpe: a respiração. Sua consciência é tocada pelo ferimento do “sopro”; invadindo suas narinas e descolabando seus pulmões, despertando seus sentidos.
E assim vem ao mundo: “expelido do “ovo primordial” por uma passagem estreita à luz da consciência; esta é a porta da vida; e por fim ele é separado da mãe. Cortam-lhe o cordão umbilical e ele esta por fim separado do “paraíso”. Todos nós carregamos a cicatriz de nosso primeiro ferimento no amor, o umbigo, este é o nosso primeiro ferimento sagrado, nossa primeira cicatriz no amor.
Como a vida é amor, toda a nossa jornada na vida consiste em nos realizarmos no amor, e aqui amor tem um sentido muito profundo e vasto. Para os gregos haviam várias designações para o termo amor: pornéia, ágape, amor erótico, pistis; onde cada um era dotado de rica significação e peculiaridade. O amor seguia uma escala que ia do amor primevo, biológico, ao êxtase espiritual da completude divina. Estes estágios indicam nosso aprofundamento na vida através da nossa experiência no amor. Quanto mais instintual é nossa visão afetiva, ou mais elevada nossa relação com o amor, com Deus, o imago amore; mais podemos saber de nosso estagio e evolução na vida.
Devotarmo-nos ao amor é nos tornarmos o que contemplamos na presença do outro. Vemos no outro os aspectos em nós em desenvolvimento. Há uma pratica de Yoga, conhecida como Bhakti yoga, ou yoga do amor, da devoção. Esta pratica consiste no desenvolvimento do amor como veículo a Deus. “Quando eu amo alguém eu me torno aquela pessoa”, a mesma coisa ocorre quando vibramos no pólo contrario do amor, quando sentimos algo negativo por alguém é porque aquele aspecto da pessoa precisa ser tratado em nós mesmos.
A experiência do amor, a ausência do amor, as crises e desencontros no amor, são aspectos em nós que estão em desenvolvimento para o nosso enlevo na casa da vida. A pessoa a quem devotamos nossa afetividade, nosso amor, é o espelho que revela o quê temos em nós trabalhado e resolvido ou o que temos a desenvolver. Costumamos dizer numa crise, numa ruptura que pessoa é aquela... Esquecemos de nos ver na relação e nos perguntar que pessoa sou eu, quê...
Às vezes mudamos de relação à procura de algo que não vamos nunca encontrar no outro porque é em nós que devemos procurar. Mudamos de relação, de endereço, mas não mudamos interiormente, e quando vemos estamos vivendo situações de crises parecidas, porque é nossa visão que tem que se voltar para nosso intimo para descobrir o que em nossos padrões, programas e crenças infantis que carregamos a cerca do amor precisamos mudar. A experiência no amor deve ser construída na chama da amizade, da cumplicidade e da sexualidade.
Se você vive esta experiência de vida, continue cuidando do amor, como quem cuida de um lindo jardim. Quem ainda não alcançou esta expressão da vida, passe a cultivar atitudes e a ter um olhar amoroso e tudo se tornará amor e você verá as portas do amor se abrir. Quando você planta girassóis você colhe girassóis, não tem como você colher milho. Quando você plantar amor, você colherá amor. Se você plantou e colheu outra coisa é porque você estava enganado quanto às sementes, comprou joio por trigo, ainda não era amor. Um bom exercício é a oração e a contemplação do amor em cada coisa. São Francisco vivia o amor mais elevado (pistis) e via o amor no vento, no sol, nas estrelas, no lobo, todos eram seus irmãos em amor, isto é ser feliz, esta é a experiência da completude divina.

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Paulo Rubens Nascimento Sousa   
PSICOTERAPEUTA JUNGUIANO, ATUA COM HOMEOPATIA, TERAPIA FLORAL E FITOTERAPIA. PROFESSIONAL E SELF COACHING
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