A experiência humana é uma forma de aprendermos a Amar
Atualizado dia 6/13/2020 8:08:23 PM em Autoconhecimentopor Rodrigo Durante
Em determinada dimensão do nosso ser, todos somos Amor. O Amor é o que prevalece, é o que Cria, é o que nos guia. Ao entrarmos numa experiência polarizada na dimensão das emoções, no entanto, não foram poucas as confusões que fizemos, colhendo ainda os frutos daquilo que plantamos em desalinhamento com o Amor.
Nos impressionamos com as fortes sensações do físico e emocional, aos poucos esquecendo da sutileza do ser. Assim, adotamos como referencial para quem somos não mais o ser eterno e pleno de Amor, mas o personagem de cada encarnação, baseados nas sensações, intelecto e buscas de cada época.
Assim, um medo, uma culpa, uma tristeza, uma raiva, um julgamento ou interpretação em desalinhamento com o Divino em nós que resolvemos acreditar como verdade, tornaram-se as sementes de construções desequilibradas que perduram por eras. Com escolhas em cima de escolhas, crenças em cima de crenças e emoções em cima de emoções, vamos alimentando a ideia daquilo que passamos a chamar de "Eu", de "vida" e de "mundo", até que isso se tornou a nossa experiência aqui, aquilo que consideramos a realidade.
Consciencialmente afastados de nossa Essência Divina e atentos somente ao físico com nossas tão evidentes reações emocionais, fomos aos poucos nos envolvendo em situações com mais pessoas também em desequilíbrio, nos tornando cúmplices um dos outros em criações kármicas que até hoje se manifestam em nossas vidas para de alguma forma conhecermos nossas próprias criações, para que possamos nos equilibrar e nos alinharmos com nossa Essência novamente.
Desta forma, ainda vivenciando os desequilíbrios, cada julgamento que temos, situações e efeitos no plano material/psicológico são manifestações de algo em desarmonia que trazemos dentro de nós. Uma situação puxando outra, uma emoção antecedida por outra e desta forma vamos seguindo o fio de um novelo que se entrelaça com os fios dos novelos de cada um de nós. Cada nó que nos une é uma oportunidade de acessarmos o Amor que somos e permitirmos que nossos assuntos se resolvam com equanimidade.
Ao compreendermos nossa origem Divina e plenamente amorosa, reconhecemos que qualquer ideia contrária a este Amor não se baseia em uma Verdade e, assim, podemos mais facilmente permitir que os ajustes kármicos aconteçam e a orquestração Divina nos traga aquilo que precisamos para nos equilibrar novamente, deixando ir os julgamentos, crenças e impressões equivocadas que temos de nós, do mundo e da vida, nos alinhando cada vez mais com a pureza e perfeição em nós.
Sendo o Amor a nossa Verdade mais elevada, em algum momento nossa vida em desequilíbrio deste Amor não será mais suportável para nós. Este é o momento de admitirmos que podemos ser melhores do que temos sido e abrirmos nosso coração para que este Amor seja novamente nosso referencial de mentalidade, de comportamento e de vida. Aos poucos, em cada assunto que se apresenta, reconheceremos então onde não estamos permitindo que o Amor esteja presente e todas as nossas posturas envolvidas nisso. Conscientes do Amor, podemos simplesmente abrir mão dos nossos argumentos e de termos qualquer razão, escolhendo assim a cada momento e situação que o Amor prevaleça e nos transforme.
Aprendemos a Amar na medida em que desapegamos do personagem que acreditamos que somos e que aceitamos o Divino como nossa Essência, pura e verdadeira.
Em Paz,
Rodrigo Durante
Texto Revisado
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