A EXPLOSÃO DA NOVA HUMANIDADE

Estivemos por muitos anos , reféns de uma cultura baseada no medo, no individualismo, no consumo sem sentido, na falência das instituições que reprezavam o poder, a autoridade hierárquica que distribuia o dinheiro de forma piramidal, onde a base era construída nos figurantes e expectadores de uma vida sem alma e vibração.

A ausência de liberdade das idéias e realizações de sonhos indviduais e coletivos que são inerentes ao sentido da vida para todo ser humano, resultaram em indivíduos carentes, doentes, sem rumo à deriva da chegada de novos comandos e no seu mais profundo instinto, o retôrno dos territórios da harmônica convivência humana.

Foram tempos difíceis, caóticos, inférteis, repleto de ansiedades, depressões, solidões e insegurança. Cada um por si e nenhum Deus para todos, um bando de desempregados porque trabalhavam no que não gostavam, apenas para pagar contas dos vícios não mais nutridores da felicidade prometida do capitalismo selvagem.

Guerras espirituais e familiares por heranças, por traições, por falta total de diálogos. Crianças sem infância, adolescentes sem energias críticas e transformadoras, vitais ao movimento da evolução social, totalmente enfraquecidos como grupos de co-criação, reféns dos co-pilotos do comandante de jogos individuais inseparáveis e substitutos do melhor amigo. Filhos sendo pais, avós sendo agiotas com suas pensões de um outro momento social, deixando tão sábias experiências trocadas pela falsa eterna juventude, deixando todos emocionalmentes imaturos, porém com seus diplomas de todas graduações possíveis engavetados. O ninho vazio sendo bolsa de canguru.

Um tempo cheio de aviões potentes de renovações sem aeroportos para pousar. Uma sociedade obesa de informações transbordando energias nos insistentes apegos aos antigos modelos de co-existência. Viciados no não fluxo da vida pelo medo de perder uma segurança de identidade pessoal ,a muito não mais verdadeira. Carentes de sensações e sentidos, prato feito para indústrias de iscas viciantes em consumos sem utilidades à alma humana.

Nascem as novas sementes, os que despertaram do tempo de beber da fonte do esquecimento. Os que acordaram para si e para resgatar seus semelhantes na tentativa de formações de redes sólidas e flexíveis, não mais dependente de registros em cartórios ou testemunhas. De não mais dependentes das migalhas de patrocínios e empréstimos.

Seres de não setores fragmentados, merecedores das redes conectadas naturalmente por afinidades, por vibrações de mesmos projetos, sonhos e idéias. Onde a utopia é a realidade de que nada faltará. Todos estão se namorando para o grande casamento perdido nos divorcios da culura separativista. Os ETs estão se reconhecendo e desmistificando o medo de enlouquecer por serem diferentes. 

Um gigantesco fluxo rompeu as estagnadas reprezas da vida individual e coletiva, confiando na co-existência pacífica realimentada pela transcendência do destino. São os criativos e criadores sem fronteiras, sem medos porém atentos as margens necessárias. Mais consultores de si mesmo, meditativos, observadores e silenciosos, porém com gritos e barulhos regidos por respeito as diferenças, construindo a sabedoria com vivências das informações.

Nada mais precisa de representantes, por si possuem consciência de seus atos e humildade para mudá-los. Nada está escrito, a teia é livre para se conectar, seja pelo Face,Twiter, MSN, Celulares, Fumaças, Telepatias Vibracionais, DNAs, Arte, Ongs, Ecovillages e o que vier...

Sempre terá um espaço vazio para dar lugar a escuta do novo, dos seres que irão despertar no seu tempo, dos que já são familiares na co-criação e não mais sentem em cima de um caminhão de mudanças , esperando o destino para cada mobília. Tudo é cultura, tudo pode ser sustentável, o planeta tem muito espaço para redistribuir seus filhos passageiros para lapidar suas evoluções através da afinação de seus instrumentos pessoais que é a perfeita orquestra sem regência autoriária. O regente é Todos em Um. 

Essa semente está crescendo em várias dimensões e pontos do mundo, muitas cochas de retalhos estão prontas para se unir a outras. Muitas redes sociais que utilizam a tecnologia como ferramenta de garimpo, como camêras de descompensação e comunicação, estão dando oportunidade para convivências integradoras. Oferecendo oportunidade de realização espiritual, através de promover o Bem para seus semelhantes, através de suas verdadeiros DONS!

Enfim, o prazer e bem estar nas relações humanas se multiplicam a cada dia, promovendo a chama da explosão por tanto tempo adormecida, POTÊNCIA HUMANA.

Desejo que todos sejam felizes, amorosos, livres, criativos, confiantes e co-realizadores da nova humanidade!