A Guerreira MULHER E O HOMEM Ferido
Autor fatima bittencourt
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 4/27/2014 2:29:00 AM
Tudo é energia e apenas se manifesta de maneiras diferentes....Não é boa nem ruim, positiva ou negativa e nem masculina e feminina.
Mesmo em seu estágio mais desordenado, a energia se movimenta sempre para o retorno de concentração plena. Quando pensamos no conceito feminino e masculino, logo associamos o padrão masculino de movimento é positivo (agressivo); ele inicia a ação. Olhem para a genitália masculina como um exemplo. Nos humanos ele se expressa através da mente, como uma necessidade fazer planos, ação e prover o conforto e segurança na realidade física. Todos os seres humanos têm um aspecto masculino para eles próprios, algumas vezes chamado de masculino interior, porém a fragmentação inibiu no feminino estes padrões, durante o processo de nossa civilização.
Do mesmo modo, existe em todos um feminino interior e na cultura oriental essa união se chama Tao. O padrão feminino de energia é receptivo e compreensivo - um espaço aberto, porém com fronteiras definidas, com instinto autamente desenvolvido, ainda que o espaço aberto seja escuro e misterioso. O feminino interage bem como o desconhecido, com o sutil e simbólico. Do mistério feminino surge a criatividade e seduções nem sempre visíveis, porém programadas. Ao contrário do corpo masculino, tradicionalmente mais musculoso, é o útero que tem uma dimensão não imaginável, no inconsciente masculino. De lá ele surgiu, se nutriu e depois alimentado e educado. A energia feminina se expressa através do coração, através dos sentidos - usando a sua criatividade para gerar um espaço exterior que é convidativo, nutritivo e sensual.
Energeticamente, cada indivíduo tem aspectos masculinos e femininos, conscientes ou não, co-existindo juntos como companheiros e semelhantes. Entretanto, raramente este é o caso, quando ainda numa cultura separatista, esta convivência pacífica se manifesta energeticamente dsesta forma. E por séculos, esta ainda é uma das maiores buscas da humanidade, o encontro da alma gêmea. Quando os humanos experienciam os tiros e flechas da vida, seus masculinos e/ou femininos interiores se tornam feridos e o seu desenvolvimento desacelera em relação a concentração energética. Os padrões emocionais surgem neste contexto, manifestando o que conceitua de bem e mal. Os físicos de doença e saúde. Então uma Guerreira ferida é uma mulher que expressa predominantemente a energia masculina, porque novamente a energia se dividiu mais, assim como um homem pode ser um Guerreiro Ferido também.
A quatro décadas, esta divisão se potencializou, dando origem a algo que seria nem masculino ou feminino e sim assexual. Um sistema que promoveu a capacidade de uma autonomia entre as energias femininas e masculinas. Ebora rotulada de medo de sofrer pela entrega... Nesta década um novo ciclo começa, uma maneira ainda muito experimental dessa auquimia entre o masculino e feminino. Assim podemos expandir a tudo essas representações energéticas no micro e macro-cosmos.
Desde onde o sagrado mistério da origem, precisou despir-se e desabitar-se de sua energia que vivia em perfeita harmonia, sentimos em profundos momentos de paz, a memória desta aliança em nós, onde vivemos e com quem convivemos. Não precisamos comprovar cientificamente esta existência, apenas a sentimos nos profundos silêncios em nós, com outros seres e certamente, no que denuncia o retorno da morada energeticamente perfeita. Pois o oposto muitos acham que seja a realidade!
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Psicóloga há mais de 25 anos, Fundadora do Grupo Sanare, Casa Azul e Solar dos Budas. Sua base teórica e vivencial reúne a filosofia oriental, neurociência e psicologia integrada. Oferece consultoria e atendimento psicoterápico clínico. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
