A HISTÓRIA DE ADÃO E EVA SOB NOVA ÓTICA
Autor Ceissamorim - Buddhayan
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 5/20/2005 1:06:13 PM
Deus, freqüentemente, me vem como lampejos incríveis.
Não recontarei a clássica e bíblica história de Adão e Eva porque todos já a conhecem. No entanto, lanço um questionamento filosófico ao episódio.
Deus criou o homem e a mulher e lhes deu o livre arbítrio. A partir do livre arbítrio concedido poderiam fazer tudo o que lhes desse na “telha”, certo?
Deus não pode mentir nem errar, mas age de forma misteriosa. Nem sempre Deus concorda com o pensamento humano (ainda bem, não é?) e, raramente, será compreendido.
A questão está no fruto proibido. Proibido?
Deus não seria bobo de deixar algo tão "nocivo" a suas criações à deriva, sem escolta, sem segurança. Sem um propósito evolutivo. Mas, sabiamente, pode Ele ter incitado o homem a sentir-se livre. Deus se alegra quando vivenciamos a nossa liberdade. Deus não nos culpa, nem nos condena. Esse discurso é puramente humano, não Divino. O homem sempre tem que apontar um culpado, mesmo que seja ele, ou ainda, que seja Deus.
Ao comer do fruto proibido o homem experimentou a liberdade. A partir daí, viu que não precisava estar às barbas de Deus. Necessitava expandir seu território de dominação. Os mais sábios, para não perderem o poder (pois conheciam a verdade: Deus não condena ninguém e que a evolução é inerente à vontade das pessoas) sempre conduziram o povo com vara curta alegando que sua autoridade lhes tinha sido entregue por Deus.
Jesus veio e, em determinada ocasião, disse: "Ninguém vem ao Pai se não por Mim". Ou seja, vocês não precisam que outro homem lhes diga o que é certo e o que é errado, ouçam o seu coração.
"Meu Pai não habita em templos feitos pelas mãos dos homens", porque Ele habita em cada um de nós. Nós somos suas moradas.
"Mas é bom que os homens congreguem" para auxiliar os que necessitam de amparo. Atualmente muitos têm congregado neste site.
A cada dia temos dado nosso dízimo, escrevendo artigos inspirados por instrutores espirituais, para que a venda seja retirada dos olhos, de forma que a mão direita não saiba o que a mão esquerda está fazendo. Dando de graça o que recebemos pela Graça.
Todos somos mestres de nós mesmos. Ninguém dará "cola" para que o outro atinja sua evolução. Tudo acontecerá de forma consciente. É preciso acordar do transe, deixar de ser sonâmbulos e fazer a diferença por prazer e não por obrigação. Devemos exercer nossa liberdade, sem medo da punição, mas conscientes das conseqüências de cada ato.
Não há fruto proibido.
Não há um homem mais santo.
Não há um grupo de escolhidos.
Não há sequer um homem senhor da razão.
Esse pensamento segrega e contraria a Unidade.
Acordem, somos todos um!
Texto revisado por Cris
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