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A HISTÓRIA DOS INCENSOS E AS ESSÊNCIAS PARA CADA SIGNO parte 1

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Autor Edite Spiess Psicoterapeuta Holística

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 8/19/2010 4:45:55 AM


Os incensos têm fascinado a humanidade através dos séculos e são muitas as versões para o seu surgimento. Uma coisa, porém, é certa: eles se transformaram em elemento essencial de muitas cerimônias e ritos, em praticamente todas as religiões do planeta.

Para a maioria das pessoas, incenso é toda mistura de componentes aromáticos, incluindo resinas, gomas, madeiras, cascas, raízes, flores e até minerais - desde que sejam utilizados como material básico para ser queimado e liberar perfumes que dêem nova atmosfera aos ambientes (e esta atmosfera pode ser meramente odorífica ou ter conotações espirituais).

De acordo com várias interpretações, os incensos são "misturas de componentes alquímicos que possuem uma função básica: elevação espiritual do ambiente, servindo como agente mediúnico das intenções humanas ao Astral".

É a partir dessa definição que, para a grande maioria das pessoas, surge uma "receita" básica para acender-se um incenso: sempre se deve ter uma intenção, nem que seja o simples relaxamento ou a melhoria do perfume do ambiente em que se está.

"Sob o aspecto espiritual, a fumaça que sobe significa a transmutação da matéria (carvão) em espírito (aroma) e sua elevação a um plano superior. Daí a importância de uma intenção ao ser aceso, pois a forma-pensamento por ela criada é elevada ao Astral, e as conseqüências de um pensamento errado nesta hora podem ser, no mínimo, desagradáveis.

"As tradições religiosas revelam que a utilização de aromas em cerimônias ritualísticas visavam criar um clima propício para a manifestação de determinado estado de espírito. E é dessas mesmas tradições que ainda hoje tiramos as pistas de quais perfumes utilizar para alcançar um estágio de consciência em especial.

"Diversos aromas, amplamente divulgados e estudados na Aromaterapia, desempenham seu papel de coadjuvante facilitando e veiculando a vontade do operador ao Astral." Daí a relação científica entre incenso e alterações favoráveis no organismo das pessoas, o que em muito contribui para a disseminação do uso dos incensos.

A História mostra que o princípio mágico-religioso do incenso marca algumas das crenças mais antigas do Homem, especialmente a partir dos povos orientais, como os chineses, tibetanos, indianos e, principalmente, os egípcios dos tempos das grandes dinastias de faraós.

"Ao queimarmos incensos estamos ativando o plano mental-intelectual, em que se manifesta o poder dos elementais do ar, e intensificando o fluxo de comunicação com o universo e com as pessoas."

Por isso, a maioria dos pesquisadores avisa: "o ritual de queimar incenso não deve ser corriqueiro, principalmente quando envolve pedidos de dinheiro e proteção. Mas se desejar usá-los com freqüência tenha o cuidado de escolher aqueles de características calmantes ou espirituais."

Alguns também recomendam que se observe a fase da Lua e o horário planetário. As chamadas horas místicas são as mais indicadas para acender-se um incenso.


HISTÓRIA

Os incensos são, talvez, tão antigos quanto a cultura humana, mas tudo indica que os egípcios foram, possivelmente, o povo que primeiro dominou a arte da manufatura e do uso de incensos. O mais famoso incenso egípcio é o Kyphi (ou Khyphi), que era produzido dentro de um templo e sob ritual altamente secreto. Era um composto de efeito muito benéfico, e Plutarco o definia assim: "O incenso tem dezesseis (16) ingredientes, número que constitui o quadrado de um quadrado e tais ingredientes são coisas que, à noite, deliciam. Tem o poder de adormecer as pessoas, iluminar os sonhos e relaxar as tensões diárias, trazendo a calma e quietude àqueles que o respiram."

Um dos seus ingredientes é o popular olíbano, árvore considerada sagrada, e durante a poda ou a coleta da resina, os homens deviam se abster de contato sexual ou com a morte.

Plutarco forneceu a lista dos 16 ingredientes usados na preparação desse incenso: mel, vinho, passas, junco doce, resina, mirra, olíbano, séseli, cálamo, betume, labaça, thryon, as duas espécies de arcouthelds, caramum e raiz de Íris.

Já os hindus sempre foram apaixonados por aromas agradáveis e a Índia, nos tempos antigos, sempre foi célebre por seus perfumes. A importação de incenso da Arábia foi uma das primeiras, mas outros materiais aromáticos também eram usados, como o benjoim, resinas, cânfora, sementes, raízes, flores secas e madeiras aromáticas. O sândalo era um dos itens mais populares da época. Esses materiais eram queimados em rituais públicos ou em casa.

Também no Velho testamento encontram-se várias referências ao uso de incensos entre os judeus. Geralmente, os pesquisadores concordam que a queima do incenso só foi introduzida no ritual judaico em torno do século VII a.C.. O primeiro incenso judaico era composto de poucos ingredientes (estoraque, onicha, gálbano e olíbano puro) e sua preparação era semelhante àquela usada pelos sacerdotes egípcios.

Na Grécia, o incenso começou a ser difundido no século VIII a.C., vindo da Fenícia.

Já no Budismo, disseminado por boa parte da Ásia, o incenso começou a ser difundido por volta do século VII a.C.. Junto com os perfumes, constituía uma das sete oferendas sensoriais, que formam um dos sete estágios de adoração.

Na Roma antiga, o incenso foi muito utilizado na Festa do Pastor, junto com ramos de oliveira, louros e ervas, assim com da mirra e açafrão.

Também o Cristianismo incorporou o uso de incensos, mas os cristãos foram os que mais demoraram a introduzí-los em seus ritos. Só após o século V, seu uso foi aumentando lentamente. Por volta do século XIV, tornou-se parte da Missa Solene e de outros serviços.

No Islamismo, não há referência ao seu uso no sentido religioso, mas a tradição nos mostra que o seu perfume pode ser usado como uma referência aos mortos.

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