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A jornada de uma heroína

Atualizado dia 01/06/2015 14:48:30 em Autoconhecimento
por Marisa Petcov


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Enquanto a mulher prossegue na jornada da heroína, ela confronta tarefas obstáculos e perigos. O modo como ela responde e o que faz a mudarão. Pelo caminho encontrará o que lhe importa, bem como a coragem de agir de acordo com o que sabe. Seu caráter e compaixão serão testados. Enfrentará os aspectos sombrios de sua personalidade, algumas vezes ao mesmo tempo em que suas forças se tornam mais evidentes e sua autoconfiança cresce ou quando o medo a surpreende. Provavelmente conhecerá a mágoa, experimentando a perda, as limitações ou a derrota. A viagem da heroína é uma jornada de descobrimento e desenvolvimento, de aspectos integrantes de si mesma numa personalidade total, embora complexa.

Toda heroína deve recuperar o poder da serpente. Para entender a natureza da tarefa, precisamos retornar às deusas e aos sonhos das mulheres.

Muitas estátuas de Hera mostram serpentes entrelaçadas em seus mantos, enquanto Atena era retratada com serpentes entrelaçadas ao redor de seu escudo. As serpentes foram símbolos da grande deusa pré-grega da velha Europa e serve como lembrança simbólica do poder outrora detido pela divindade feminina.

A serpente muitas vezes aparece nos sonhos das mulheres como símbolo desconhecido e impressionante, do qual a sonhadora desconfiadamente se aproxima quando começa a sentir que pode afirmar seu próprio poder sobre a sua vida.

Sempre que as mulheres começam a reivindicar sua autoridade própria, ou tomar decisões, ou tornarem-se conscientes de terem um novo senso de seu próprio poder político ou psíquico ou pessoal, os sonhos com serpentes são comuns. A serpente parece representar essa nova força. Como símbolo, representa o poder outrora possuído pelas deusas, assim como o poder fálico ou masculino, representativo das qualidades do animus. Muitas vezes a sonhadora sente se é uma serpente macho ou fêmea, que ajuda a elucidar a espécie de poder que a serpente simboliza.

Isso tudo faz pensar nas mulheres que obtêm um senso de seu próprio poder e autoridade como recuperando o poder da serpente que foi perdido pelas divindades femininas e mulheres humanas quando as religiões patriarcais privaram as deusas de seu poder e influência, quando consideraram a serpente como o elemento do mal no jardim do Éden e fizeram das mulheres o sexo inferior.

Baseado no livro de Jean Shinoda Bolen, As Deusas e a Mulher

Marisa Petcov
Comunicadora da MKK WebRádio, programa Caldeirão de Mistérios, todas as segundas-feiras a partir das 19h30
Presidente da AME - Associação dos Místicos e Esotéricos
Alta Sacerdotisa do Clã Nascidas Para a Lua
Contatos: 11 2021 6788 ou 11 ( 5980 2467

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Conteúdo desenvolvido por: Marisa Petcov   
Presidente da AME - Agência de Místicos e Esotéricos Contatos: 11 2021 6788 / 9 5980 2467
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