A jornada interior de um Mago
Atualizado dia 2/3/2007 11:22:27 AM em Autoconhecimentopor Aparecida Regina Camin
Falo dos cristais, minerais, do vegetal, da água, da terra, do fogo, do ar e das outras criaturas, os nossos irmãos peixes, répteis, pássaros, etc. O caminho é sagrado até partilharmos a paz com todas as nações. Entender o por que de estarmos aqui e agora, nesta época, compreender o universo que nos rodeia, sentir que tudo foi criação Divina. Todos receberam o sopro da vida em nosso mundo físico e nós, os humanos, ainda nos foram concedidos dons divinos. Vamos reconhecer que os instrutores siderais desejam nosso crescimento com experiências onde acharemos o caminho de volta ao Pai.
O aprendizado de um mago iluminado de bons propósitos é interagir com toda a natureza, é sentir o Deus criador em si mesmo, é falar a linguagem do amor. Sim, porque a magia Divina não tem ódio, não se executa ninguém, não se impõe, não é tirana. Toda ordem mágica é baseada no amor, na recuperação, na transmutação, na decantação dos que têm necessidades, e auxiliados por nossos irmãos, as pedras, o vegetal e o nosso mental, nos unimos pedindo ao nosso divino Criador que auxilie, naquele momento, os nossos bons propósitos.
Os nossos irmãos - os vegetais - possuem a capacidade de cura, são doadores da beleza quando florescem e, com sua essência, nos reabilitam sutilmente reequilibrando-nos. O povo vegetal vive entre nós e distribui seus dons, nunca se negando a nos amar.
Nós, os humanos, somos as únicas criaturas do nosso mundo que não vêm retribuindo ao grande Mistério Divino. Cada ser vivo e cada forma de vida é para ser respeitada; o caminho a ser trilhado pelo mago é de conhecimento e reconhecimento ao sagrado em todas as formas.
Amor é o caminho de volta ao Pai.
Cada pedra e cada planta é mestre, é nossos irmão, tem vida. Reconhecer isto na caminhada pelo planeta que partilhamos é amor a Deus. O poder é Ele e, juntos, cheios de fé, confiança, inocência, humildade e com a linguagem do amor, interagimos com os filhos do Criador em benefício do todo. A sabedoria é acreditar na paz, na transformação e recuperação dos que se desviaram do caminho.
Gostaria de compartilhar um poema lindo que me tocou profundamente. É de J.S. Godinho.
Inconsciente centelha, parti
Lançada do pai, que é Deus
Em cósmica viagem segui
Pela imensidão dos céus
Do infinito ao finito
No mineral adormeci
Milênios rolaram lentos
E eu, centelha, dormia
No divino laboratório
A nova mônada se fazia
Do decurso vibratório
O milagre vida surgia
Do mineral ao vegetal
E eu, centelha, a sonhar
Na chuva e na luz do sol
Meu corpo a se exercitar
Foi nesse reino bendito
Que aprendi a respirar
Milênios rolaram lentos
Sensações eu ensaiava
Do frio, calor, brisa e ventos
Informações em mim somavam
Da terra mãe, era rebento
O corpo que me sustentava
Aprendendo e cooperando, alimentando-me
Alimentava, e milênios rolam lentos
No reino, animal eu despertava
Forte aqui a alma grupo
O viver me comandava
Já no solo desligado
Pela bondade do Pai
Que pelo impulso criador
Do eterno sono a alma sai
Alimentado pelo amor
em longa gênese se vai
Milênios rolando lentos
Fui nascendo, fui morrendo
O psiquismo instintivo
Meu ser foi desenvolvendo
Do aparelho auditivo
Ao fonador foi se fazendo
Na lei do incessante progresso
Fui sentindo e fui sofrendo
Na construção do meu corpo
Meu cérebro desenvolvendo
Da cerebração à inteligência
A consciência foi nascendo
Abençoados engenheiros
Construtores siderais
De suas sábias cirurgias
Eu ganhei a vertical
Da consciência elemental
Neste reino encantado
Dos pequenos construtores
A vida floresce oculta
Desdobrando-se em labores
Elementais de toda ordem
Construindo seus valores
Trabalhando em novo molde
Na inocência e alegria
Os gnomos e fadinhas
Vivem sua fantasia
Vão formando as emoções
Neste reino de fantasia
Já no homem primitivo
Finda a fase elemental
Nova etapa se efetiva
Ingressa o ser no racional
Na jornada evolutiva
Construindo o consciencial
Milênios rolando lentos
Oscilando no bem e no mal
Sou espírito, eterna busca
Da consciência sideral
Sou persona em cada vida
De mil vidas sou total
Buscando o bem que não faço
Na busca do bem faço o mal
Dos meus erros sou meu juiz
Do meu agir, o meu pensar
Se não cumpro as leis eternas
Sou meu cárcere infernal
Eu sou filho do universo
Sou eterno e sou mortal
Sou binômio corpo-espírito
Eu sou uno e sou dual
Vivendo longe de Deus
Para Deus irei voltar
Da minha felicidade autor
Da ventura ou desventura
Arquiteto e construtor
No passado já fui fera
No hoje construo o amor
Amanhã glorioso arcanjo
Do eterno Criador.
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 7
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