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A mãe que não conseguiu se perdoar - parte 2

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Autor Karenn Liegeh

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 10/7/2010 1:23:00 PM


  (Continuação)

... Ligou para mim muito assustada, falando muito rápido. Pedi que se acalmasse e me contasse com detalhes o que havia acontecido. Percebi, enquanto me contava que havia começado a ter insights e pedi que retornasse ao meu consultório.

Ela estava muito nervosa quando chegou, expliquei que isto é normal quando estamos trabalhando com regressões por expansão de consciência, pois quando a consciência se expande podemos ter insights de outros tempos relacionados ao problema pelo qual estamos passando agora.

Aproveitei o momento para fazer uma nova regressão. Pedi que ela fosse à época em que se viu caindo no buraco escuro. Para mim não foi surpresa alguma quando ela afirmou estar vivendo no ano de 1817.

__ "Meu nome é Annah*, tenho 37 anos, sou a filha única de Joseph Ankara*, pesquisador. Tenho uma filha de 16 anos, que se chama Anya*. Meu marido foi embora porque não suportava ser mandado por uma mulher, eu não me importo. Vou ser pesquisadora como meu pai. Ele me leva nas viagens desde que eu tinha 7 anos , e quando ele se for eu vou continuar o seu trabalho".

 "Anya não gosta das viagens, quer conhecer cidades e namorar, acha que já está ficando velha e que nenhum rapaz de boa família vai querer casar-se com ela. Eu faço com que se cale. O que está falando é besteira. Qualquer rapaz iria querer se casar com a neta de um Ankara. Agora o que interessa é a nova pirâmide ao norte do México. Nós vamos para lá no próximo fim de semana. Anya está chorando no quarto, não quer ir à expedição. Quero que vá. Quero que seja forte como o meu pai."

__ O que acontece então?

"Fomos para o México, meu pai ficou por mais dois dias. Vamos começar as expedições sozinhas, com a equipe.

Algumas horas antes de meu pai chegar encontrei uma abertura na parte superior da pirâmide, que parecia levar a uma caverna. Resolvi descer antes que meu pai chegasse e fazer uma surpresa pra ele.

Anya não quer ir junto, mas eu forço, pois quero que vá comigo.

Arrumo as cordas para descida. Ela desce primeiro e sua corda fica amarrada em mim, para que eu dê apoio a ela. Começamos a descer... é escuro... "

Ela pára de falar e sinto que está preocupada, pergunto o que está ocorrendo, ela reage, sua fisionomia é de preocupação.

"eu senti um solavanco na corda.... Meu Deus..."

Ela realmente está com muito medo agora peço que continue a contar o que está acontecendo.

"A pedra que sustenta a corda vai cair... "

Pergunto sobre a pedra.

"É uma pedra grande que está na entrada do buraco. Eu firmei a corda nela. Mas ela esta se soltando. Acho que vamos morrer. Eu peço pra Anya apressar a descida mas a pedra já está caindo... Meu Deus eu vou cair em cima dela..."

Ela começa a chorar muito, eu pergunto o que acontece, ela tem uma fisionomia de dor.

"Caímos... acho que quebrei a coluna, não agüento mais essa dor... Não consigo pensar em nada. Acho que vou morrer... tomara que eu morra rápido.... é muita dor. Está muito frio aqui embaixo."

Pergunto sobre sua filha.

"Anya, ... não consigo vê-la... muitas pedras caíram.... eu não consigo ouvir nada... só água correndo, pingando, não sei bem o que é..."

Ela começa a chorar muito agora.

" É culpa minha... é tudo culpa minha. Minha filhinha... eu não devia..."

Deixo que chore por um tempo e sugiro que vá até o momento de sua morte. Ela suspira fundo e relaxa novamente. Faço uma expansão de consciência e ela começa a entrar em estado de Paz novamente.

Trago-a de volta e pergunto sobre sua experiência. Ela me diz que sentiu muita culpa pela morte da filha, mas o que mais a alarmou na verdade foi o fato de não ter conseguido pensar na sua filha morrendo ao seu lado em função da dor que sentiu, e este fato era o que lhe proporcionava mais culpa.

Perguntei se por acaso ela conhecia um pouco sobre a cultura pré-colombiana, e ela respondeu que já ouvira falar, mas nunca foi boa em história. Trabalhei com ela durante mais duas terapias para reprogramar as culpas, o medo de ser mãe novamente, o medo de ter compromissos.

Mas,  percebi que ainda teríamos muito que pesquisar, como confirmei nos encontros seguintes.

Somos como camadas da cebola, você tira uma e em seguida aparece o que estava por baixo. Quanto mais fundo vamos, mais forte é o sabor. Mas a verdade é que só nos deparamos com um problema quando estamos prontos para resolvê-lo, basta encontrar os meios certos para isto.

A terapia de regressão é apenas uma das muitas maneiras que se tem para resolver nossos traumas. O importante é ir sempre em busca do crescimento e do auto-conhecimento.

 

*Os nomes foram trocados por questão de privacidade.


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Karenn Liegeh   
Karenn Liègeh é Terapeuta Holística há mais de 30 anos e especialista em Leitura de Registros Akáshicos. Criadora do Sistema Frequencial ANJO HUMANO® que forma Leitores de Registros Akáshicos, Reintegradores de Consciência e Terapeutas Frequenciais. www.instagram.com/karennliegeh.oficial
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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