A MAGIA NO DIA A DIA - 20 a 26/12
Autor Tina Simão
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 12/18/2010 12:51:14 PM
Abaixo a comemoração diária da Deusa nas várias culturas através do mundo:
20 – festival celta das estrelas celebrando Austrine Valkirine, a deusa báltica das estrelas. Festa de Tsao Chun, na china celebrando os deuses protetores do lar. Os sonhos durante esta noite eram muito significativos até mesmo proféticos. Reviva a antiga tradição programando-se antes de dormir para ter um sonho significativo. Ore e peça a seu mestre espiritual ou anjo de guarda, para remover os resíduos diários do seu subconsciente para que você possa penetrar no mundo mágico dos símbolos e imagens.
21 – entrada do sol no signo de capricórnio, marcando o solstício de inverno no hemisfério norte, celebrado pelos povos celtas como o Sabbat Yule. O mais importante símbolo de Yule era o fogo que devia queimar durante os doze dias das celebrações, representando a luz solar brilhando durante os doze meses. Celebração da deusa Koliada, na Rússia, senhora do tempo, do sol e da luz, personificando o próprio solstício de inverno. Comemoração de Tonan, uma das personificações da grande mãe asteca, substituída pela Virgem de Guadalupe. Prepare neste dia um tronco de natal, escolhendo uma tora ou galho grosso, fazendo três furos para prender três velas nas cores vermelha, verde e dourada. Enfeite a seu gosto e mantenha sempre as velas acesas durante os doze dias das antigas celebrações, convidando os espíritos da luz a iluminarem e abençoarem sua casa e familiares.
22 – celebração nativa norte americana da deusa Awehai, a criadora da vida, protetora das famílias e das tribos e senhora do céu. Sua lenda contra a criação da terra e do povo iroquois. Danças noturnas nos Pueblos Hopi, festejando os Kachinas, os espíritos da natureza. Festival taoísta dedicado a mãe terra e a mãe natureza. Festa de Hadijah, a mulher do profeta Maomé, mãe de Fatimah.
23 – em Roma, celebração da mãe dos lares, deuses protetores dos lares. Comemorava-se também o retorno da luz, após a noite mais escura do ano. Na Grécia comemoração de Sêmele deusa grega do amor e da sexualidade, amante de Zeus e mão do deus Dionísio. Na tradição celta, o dia branco, sem nenhuma regência de arvore ou letra do alfabeto Ogham. Simbolizando o potencial oculto existente em todas as coisas. Dia dos bobos na Europa antiga, quando o bobo da cidade era coroado como rei e o verdadeiro rei sumulava uma morte temporária pra renascer depois. Celebração do dia de Hathor, no Egito, com a noite das lanternas marcando o sepultamento final de Osíris.
24 – a noite da mãe, antiga festa anglo saxã e alemã dedicada a grande mãe Nerthus ou Frau Gode. Muitas das tradições deste festival sobreviveram e foram adaptadas as celebrações do atual natal. Em lugares de fogueiras festejando o nascimento da criança divina, passaram a ser usadas tochas, depois velas inscritas com símbolos rúnicos. As arvores sagradas reverenciadas como símbolos da arvore do mundo, foram substituídas pelo pinheiro decorado com bolas, representando os planetas, e o anjo no topo , em vez da imagem da deus. Nerthus simbolizava a fertilidade, paz e a harmonia familiar. Neste dia os povos antigos ofertavam presentes para as divindades agradecendo as dádivas recebidas ao longo do ano. Na Finlândia acendem-se velas brancas nos túmulos dos ancestrais pois acredita-se que os fantasmas dos falecidos voltam para suas casas nesta noite. Uma antiga crença européia afirma que os pedidos de casamento feitos e aceitos nesta noite asseguram casamentos longos e amorosos.
25 – os festejos de natal originaram-se nas antigas celebrações universais do solstício de inverno. No século IV foi escolhida esta data que coincide com o nascimento de vários deuses solares e da vegetação. A meia noite deste dia os sacerdotes emergiam dos altares subterrâneos anunciando “ a virgem deu a luz, a escuridão diminui “. Celebração da deusa Astarte na Mesopotâmia, grande mãe, regente do céu e do planeta Venus. Antigo festival na Escandinávia, honrando o deus Odin com oferendas de cervejas preparadas para essa ocasião, homenageando também as almas dos heróis mortos em combate. No folclore alemão, há uma lenda sobre uma bruxa chamada Lutzelfrau, que voava montada em sua vassoura levando infortúnios para aqueles que não a presenteavam. Neste dia as crianças usavam mascaras e iam de casa em casa pedindo dinheiro e doces em nome da bruxa. Esta lenda é a antiga celebração da deusa Perchta, a mãe terra, que era homenageada com oferendas para que proporcionasse um ano abundante e feliz.
26 – celebração de Lilith, a deusa suméria da sexualidade. Mencionada como primeira mulher de Adão , criada ao mesmo tempo que ele, desfrutando os mesmos direitos. Adão queria que ela fosse submissa a ele ficando por baixo dele no ato sexual. Lilith rebelou-se, fugiu escondendo-se as margens do mar vermelho. Foi criada Eva da costela de adão. Não sendo igual a ele, Eva precisava acatar sua supremacia, obedecendo suas regras patriarcais. Lilith foi transformada, segundo as escrituras judaicas em uma figura demoníaca, mãe dos demônios. Atualmente lilith designa na astrologia a lua negra e também o asteróide que influencia a sexualidade humana. Ritual da dança da tartaruga na tradição nativa norte americana celebrando a deusa do sol e do dia, irmão da deusa da terra e da deusa do milho. Comemoração da deusa nórdica Sunna, senhora solar, noiva brilhante do céu, responsável pela manutenção da vida na terra. Nascimento de Horus, filho da deusa Isis e do deus Osíris. Nascimento de Buda, filho da deusa Maya, na Índia. Festival nas Bahamas honrando todas as divindades com procissões de mascaras e fantasias, musicas e danças.
Tina Simão
Mestre em Reiki, Terapeuta, Escritora, Estudiosa e Pesquisadora da Arte ou Religião Antiga.
Autora do livro A Força dos Salmos e do Tarot dos Deuses Hindus.
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