A maior mentira que contei para mim mesma
Autor Ana Carolina Reis
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 10/10/2022 3:24:42 PM
Tem um certo "mantra" que eu repito há anos, que é: "eu não gosto de Matemática", "eu não entendo Matemática" e blá blá blá... Como se eu fosse uma completa incompetente na área.
Trazendo os dados de realidade, me deparo com as seguintes observações:
- A pessoa que não gosta de Matemática não vai fazer um curso de Matemática por quase um ano completo, para ajudar a passar na faculdade (detalhe: era um curso extra, além do cursinho pré-vestibular).
- A pessoa que não gosta de Matemática não adora estudar sobre Física Quântica (por mais difícil que seja - olha a resistência aí em admitir!), Astronomia, etc. Concordam? (check2 )
- A pessoa que não gosta de Matemática, por fim, não ganhou medalha de ouro de tabuada na terceira série (ah, tudo bem que tabuada é fácil e foi na terceira série! - olha o desmerecimento aí! - aff... Foram só 3 na turma que ganharam!).
Resumindo: não tem mais onde se esconder por trás de argumentos que não se sustentam na prática.
Porém, mesmo admitindo (com orgulho ainda, óbvio - haha bichinho ruim esse ego negativo!) que, sim, eu posso gostar de Matemática - ainda assim, lá no fundo, eu ainda tenho a sensação de incompetência (ou em outras palavras mais chulas: em ser burra).
De onde vem essa sensação, "do nada"?
Em imersão o final de semana inteiro na formação em Constelação Sistêmica, me dei conta da origem desse sintoma! Na esfera do eu: tive um professor de Matemática nojento na oitava série, que dava em cima de uma guria descaradamente, constrangendo ela e várias outras. Sentia uma raiva, enfim. [Essa raiva despertada pelo professor também tinha uma origem, que também foi olhada. Importante lembrar que não são as pessoas que nos "provocam" emoções. Nós que reagimos de acordo com o que já trazemos em nossa bagagem. / Outro insight relendo: "o que excluo atraio como sintoma". Se excluo o professor de Matemática, excluo a Matemática... eita!]
Foi nessa época que comecei a "desgostar" de Matemática, conscientemente.
Já na origem sistêmica, temos nosso emaranhados. Me dei conta dos meus ancestrais que vieram da Itália e Alemanha e por não terem "competência" na língua, podem ter se sentido meio "burros" (com o perdão da palavra). [Será que eles se sentiram como eu penso que eles se sentiram ou será que eu me sinto assim porque eles também sentiram, como uma ressonância?]
Compreendem? Um sintoma pode ser nosso e também do clã familiar. Como se desidentificar, então?
Honrando, dando um lugar e escolhendo fazer diferente, tomando consciência do padrão.
Assim, pode-se ressignificar, com intenção e poder pessoal e até fazer as pazes com o meu jeito "nerd" de ser...
Aonde esse texto ressoa em você?
Quais as histórias que você tem contado para si mesmo, para permanecer em "boa consciência" pertencendo ao seu sistema?
Como assim, em "boa consciência"?
Ah, esse é um tema para um próximo artigo!
Bjs e bom tema de casa!
Ana Carolina Reis
@aurorapachamama
www.espacopachamama.com
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Ana Carolina Reis Responsável pela Escola Ascensional Aurora Pachamama. Terapeuta Integrativa, há 20 anos (CRTH-BR 6400 ABRATH), com formação em Psicologia, pela UFSCPA. Mestre em Seichim e Reiki (Diversos Sistemas). Cristaloterapeuta pela "The Crystal Academy of Advanced Healing Arts". Autora dos livros: "Xô, depressão!" e "A Sabedoria dos Cristais". E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
