A Menina que mora em mim
Atualizado dia 10/11/2019 4:29:24 PM em Autoconhecimentopor Vânia Mércio
Então, ela me puxa pela mão, me convida a sentar no chão, a brincar...
Resisto!
Não posso!
Tenho muito o que fazer!
Ela insiste, teimosa que é; eu cedo, fraca que sou.
E brinco e rio e corro. E volto a ter a mesma idade que ela...
Mas há momentos, também, que tenho que lembrá-la que ela é só uma criança, não tem que ser tão séria;
Não tem que ter medo de sujar de barro o vestido branco...
Então, a pego pelas mãos e brincamos de ciranda, num giro lindo e louco; a noção de tempo e espaço
se perdendo pouco a pouco...
Por vezes, ela insiste em nunca querer crescer, eu insisto em ser somente adulta.
Por vezes, nos perdemos uma da outra, mas sempre nos reencontramos.
Eu não existo sem ela; ela fenece sem mim.
Ela sou eu; eu sou ela.
Aprendemos, no entanto, que somos uma só!
E assim, ora de pés descalços, ora de salto alto, seguimos juntas
Nesta roda gigante chamada Vida!
Texto Revisado
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