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A meta maravilhosa de ser eu mesma

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Autor Andrea Pavlo

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 2/10/2025 9:15:42 PM




Esse foi um bom ano, 2024. Realizei coisas que não pensei que fosse realizar nunca, apesar de não ser nada tão complicado assim para a maioria das pessoas. Mudei para um lugar melhor, me casei, aumentei minha empresa. Coisas "normais" para a maioria, mas para mim, que tinha uma série de complicações, não foi nada fácil e demorou a beça.

Bom, mas eu estou fazendo 49 anos em 3 meses. E sempre fico pensando nos meus aniversários. Depois de "cumprir" com a minha pequena, mas complicada lista de metas, me peguei insone (talvez pelos hormônios, é verdade) as cinco da manhã pensando: quem eu serei daqui para frente?

Não pareço ter quase 50, a maioria diz que pareço estar entrando nos 40 agora. Sim, mas, aparências... ainda bem que tenho quase 50 e posso pensar sobre isso. Que não preciso fingir que tenho menos idade por, na verdade, ter pulado etapas ou ainda me ver as voltas com questões básicas de autoestima ou autoconfiança. Não preciso dançar seminua no tik tok, não preciso fingir que "não preciso de homem" e nem trabalhar demais para provar meu valor. E acredite, fora a dancinha no tik tok, eu passei por tudo isso.

Saber quem se é implica também em ter a consciência de que estou entrando em uma nova etapa. Não, não é a mesma coisa e a idade não está só na cabeça. Meu corpo precisa sim de outros cuidados. Minha mente precisa de mais descanso, apesar de eu precisar de menos horas de sono. O barulho das marteladas do outro lado da rua me incomoda mais do que antes e não ligo mais quando alguém em chama de senhora numa lanchonete.

Aliás, eu nem deveria estar mais em lanchonetes porque meu estômago não é mais o mesmo e passar algumas horas na jacuzzi do meu prédio parece bem mais divertido do que dançar numa boate.

Mas isso sou eu, claro. Que vivi, muito bem vividos, os momentos em que um pacote de Doritos e coca zero eram uma excelente refeição. Que conheceu boates, danceterias (ou seja, lá como se chama isso hoje), que namorou muito e explorou a própria sexualidade de maneira saudável. Que não pulou etapas.

Sei que nem todo mundo fez isso. A vida prega umas peças também e vivemos nossas dores infantis e adolescentes de maneiras distintas. Mas hoje, uma mulher prestes a viver seus 50 anos nos 2020, o que precisa?

Não tenho muita certeza. Comecei tirando os vestidos e blusas com babados e romantismo demais do armário. Adquirindo um planner para rodar no tablet, depois de gastar por anos com planner de papel que eu nunca conseguia usar (nada práticos, apesar de eu amar colar os adesivos). Pensando em começar a estudar sério sobre finanças e resolver meus problemas com isso para sempre. Pensando num bom plano de saúde para o meu marido e em claro, voltar urgente para a musculação. Comprei uma garrafa para tomar água de 1 litro, que fica na minha mesa de trabalho e não saio de casa sem filtro solar.

Não sei se isso tudo será quem eu realmente quero ser e sou daqui para a frente, mas, né, tinha que começar de algum lugar. E procurar o caminho faz bem parte dele. Nesse novo septênio eu só posso me desejar coisas boas.

Desejar que meus aprendizados até aqui tenham sido úteis. Desejar que, quando me pedirem um conselho, eu realmente saiba do que estou falando. Desejar trabalhar menos e aproveitar melhor meu novo condomínio. Desejar usar roupas bonitas para dormir e respeitar os limites do meu corpo físico de 50 anos. Desejar não seguir todas as regras sempre, não me cobrar, nunca contar mentiras desnecessárias e respeitar o processo dos outros seres humanos ao meu redor. Parar de seguir a Virginia e começar a seguir a Gloria Kalil e a Constanza Pascolato (na verdade isso eu já faço, me mimei).  E não esquecer - muitas coisas - mas principalmente de passar remédio na barriga com alergia do meu cachorro.

Não esperar tanto de uma mulher de 50 anos, mas esperar tudo. A minha próxima etapa será a minha idade de ouro, assim como foram as anteriores. A diferença que grita é que eu me permito viver e ser isso que me tornei porque eu realmente alcancei a meta maravilhosa de ser eu mesma.






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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Andrea Pavlo   
Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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