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A minha vida é só trabalho!

Atualizado dia 9/24/2007 9:50:12 PM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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Vânia incomodava-se com o fato de quase só pensar em trabalho. Sentia-se, nos seus 36 anos de mulher bonita e culta, amarrada e sufocada pelas circunstâncias da vida. No entanto, tinha discernimento e a necessária clareza de querer mudar a sua característica compulsiva que a mantinha em um labirinto que por si só não conseguia vislumbrar a saída.

Mais do que qualquer coisa, ansiava sentir-se livre dos grilhões que prendiam-na à obsessão pelo trabalho. E foi com essa disposição e ferrenha determinação que procurou ajuda na Psicoterapia Interdimensional.

Durante as sessões de psicoterapia da vida atual de Vânia, exceto um sentimento de culpa gerado na relação com um pai que fora arbitrário e distante, nada de mais significativo foi constatado a respeito de seu histórico infantil que pudesse sintonizar com a sua queixa principal.

O tratamento, então, flui naturalmente para o direcionamento da experiência regressiva, momento em que a pessoa, ao acessar arquivos da sua memória extra-cerebral, sintoniza com fatos ou situações relevantes de seu passado que estejam diretamente relacionados àquilo que precisa entender sobre si mesmo para que ocorra uma melhora de seu nível de autoconhecimento e, dessa forma elaborativa e autoconsciente, promover a cura de seus desconfortos psico-espirituais.

À medida que para Vânia, a experiência regressiva flui facilmente, ela acessa uma remota vivência no Egito antigo. Percebe-se ainda jovem entrando em um corredor de uma pirâmide, acompanhada de outras jovens mulheres e de um homem que representava ser o líder religioso, o sacerdote responsável pelo ritual a ser executado naquele local.

"Sou uma escrava, assim como as demais mulheres que me acompanham", verbaliza Vânia. E segue o relato do que experencia: "Somos responsáveis pela preparação de corpos de gente importante que morre. A minha vida é só trabalho!" Essa frase final é a "chave" da sintonia de um padrão comportamental que vêm acompanhando Vânia há, provavelmente, séculos ou vida após vida dedicada quase que exclusivamente aos interesses e exigências do trabalho.

"Hoje a cerimônia é diferente, pois estamos preparando o corpo do faraó para o sepultamento. Sinto-me muito cansada e com fome, faz muitos dias que trabalhamos
nisso". Percebe-se, novamente, a sintonia com o excesso de trabalho, porém, agora, acompanhada de um sentimento de inconformismo com a situação.

Na sequência da regressão, após alguns minutos em silêncio, Vânia começa a mudar a sua expressão facial: "Estou sendo sepultada viva. Eu e as outras jovens que participaram do ritual de embalsamento do corpo do faraó. Sinto-me sufocada e enfraquecida... agora está tudo escuro!"

Vânia silencia por um determinado tempo, até que começa a visualizar uma luz e relata o que está vendo: "Começa a clarear... uma luz muito forte. Estou sendo conduzida à presença de "Anubis". Ele diz que eu paguei a vida com o trabalho e que estou livre para voar para a eternidade". Uma lágrima escorre em sua face! A regressão, então, chega ao seu término.

COMENTÁRIO FINAL

Recorrendo à pesquisa virtual para entender o significado da palavra "Anubis" (a qual solicitei à paciente que repetisse para poder registrar no papel), consegui a informação que simplesmente integrou-se de "corpo e alma" à experiência revivenciada por Vânia, pois Anubis era considerado e venerado no Antigo Egito como o deus do embalsamento e patrono dos embalsamadores, eterno guia do defunto no além.

Finalizando, gostaríamos de registrar que a experiência regressiva de Vânia, mais uma vez vêm a confirmar o que já havíamos observado em experiências regressivas com outras pessoas, ou seja, que no momento do desencarne o que ocorre é a percepção de origem anímica do paciente que encontra-se íntimamente relacionada à cultura religiosa inserida no contexto social em que o espírito vivenciou. Fundamentalmente, é o conjunto de valores e crenças da pessoa o fator determinante de influência na sua experiência pós-morte.

Quanto à Vânia, observa-se que a experiência a impressionou e que trouxe-lhe muitas respostas, para que na sequência do tratamento possamos fazer as conexões interdimensionais necessárias ao seu processo autoconscientizador direcionado para o que deve ser transformado em si mesma.

Observação: o verdadeiro nome da pessoa foi preservado.

Psicanalista Clínico e Interdimensional.
flaviobastos

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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