A morte de um ente muito querido
Autor Zaida Miranda Rebêlo da Silva
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 3/23/2006 9:29:21 PM
Quando um ente muito querido se vai, uma parte de nós também morre. É o que sinto até hoje com a perda de um filho aos 27 anos de idade. Quando olho a estrela mais linda e luminosa do céu sempre penso: esse é meu filhinho! A saudade jamais nos vai abandonar...
O retorno de cada um de nós a esta Terra tem objetivos bastante definidos. Quando esse objetivo é cumprido, partimos. Alguns necessitam viver uma vida longa, enquanto outros precisam apenas de uma experiência breve, antes de retornar ao lar espiritual. O tempo e o espaço são dimensões terrenas. Somos seres eternos.
Nenhuma perda se compara à dor indescritível que se sente pela morte de um filho. Sobrevivemos a ela mas a cicatriz fica para sempre. Pior ainda para quem acha que a morte prematura é antinatural.
Um filho é a expressão mais plena do amor de um pai ou de uma mãe. Desde a sua chegada ao mundo mantemos os olhos atentos sobre eles e os protegemos e preservamos de qualquer coisa que possa ameaçá-los ou feri-los. É tão profundo que ultrapassa o entendimento biológico, emocional ou mental.
Todos nos encontramos numa jornada espiritual. Somos centelhas individuais de luz, parte de uma luz maior ou da energia da força de Deus. Cada alma segue sua trilha individual.
Vale lembrar que o espírito de um filho permanece vivo num mundo espiritual e mental e está sempre consciente dos pensamentos e sentimentos dos pais.
Todas as experiências têm uma razão de ser e todas acontecem para o nosso crescimento espiritual. A morte não é o final, apenas uma transição para outro lugar - o nosso lar.
Não se culpe pela morte do seu filho. Saiba que não pode controlar todos os acontecimentos da vida. Há uma Força Maior em jogo.
Taróloga
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 95
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