A MOTIVAÇÃO CORRETA



Autor Amigos da Teosofia
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 10/27/2012 5:39:24 PM
Só Uma Intenção Firme e
Elevada Conduz à Sabedoria Universal
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Autor: John Garrigues
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O propósito central de cada indivíduo
funciona como a agulha de uma bússola
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O texto a seguir analisa o chamado
"Compromisso de Kwan Yin",
e foi
publicado pela primeira vez de modo anônimo
na revista "Theosophy",
de Los Angeles,
deabril de 1932, pp. 260-261. Título Original: "The Right Motive".
Os dados históricos disponíveis e uma análisedo
seu conteúdo indicam que o autor é John Garrigues.
(C. C. A.)
"Nunca irei buscar nem aceitarei uma salvação particular ou individual;
jamais entrarei sozinho na paz da libertação final, mas sempre e em todo lugar
viverei e me esforçarei pela libertação de todos os seres no mundo inteiro."
Este antigo compromisso "contém a ideia da motivação mais elevada que um
ser humano pode ter." [1]
Uma intenção deste tipo deve dominar cada pensamento e ação - e deve ser
a principal força orientadora ao longo da vida -, se alguém quiser alcançar "a
paz que ultrapassa o entendimento humano."
Há muitos séculos a busca da salvação individual tem sido considerada
como o dever de todo bom cristão. "O que é que eu devo
fazer para ser salvo? Quero ser salvo seja qual for o destino do meu irmão". Este
tem sido, e ainda é, o ponto de vista adotado pelos seres humanos em geral.
Aos olhos do cidadão comum, a sua própria individualidade parece tão
importante que não é difícil compreender por que os seus valores éticos ficaram
tão confusos. Ele realmente acredita que quanto mais alto chegar, no mundo
material, mais próximo estará da salvação final!
O fator que governa a existência diária é a busca de vantagens pessoais.
Digamos que um indivíduo acumula uma grande riqueza. Ele concentra todo o seu
que não traz ganho pessoal é descartado. Mas estes tesouros não podem
comprar a sua passagem para a felicidade eterna, porque ao longo do caminho
para a riqueza material ficou registrado o sacrifício dos que contribuíram, de
um modo ou de outro, para que ele obtivesse suas vantagens pessoais.
"É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha que um homem
rico entrar no reino dos céus", disse Jesus.
Por que ele fez esta afirmação?
Porque sabia que a motivação daquele que luta por um ganho individual
está inteiramente fora de sintonia com o Reino dos Céus, se entendermos "Céu"
como o lugar mais alto, o lugar do "conhecimento total".
Ser "rico" não se aplica apenas à acumulação de riqueza monetária, mas
também à luta pela posse de qualquer coisa material. Assim, um homem pode
ser rico em egoísmo e não ter dinheiro; pode levar uma vida de desobediência às
leis da natureza e não possuir dinheiro. Ele pode passar a vida buscando
obter posições de destaque na política ou na sociedade, e querendo alcançar a
aprovação do mundo ao seu redor; mas só ele saberá dizer com que motivação
trilhou o caminho da vida.
A teosofia ensina que as posses materiais e as vitórias no mundo são
apenas obstáculos no progresso espiritual, se não forem usadas com sabedoria.
elas, de modo que quando chegar a hora da renúncia possa deixá-las de lado sem
reservas e sem lamentações.
O antigo Compromisso exige a disposição de renunciar incondicionalmente
a todos os tesouros do eu e da personalidade. A auto-renúncia
é uma conquista difícil, porque o eu está na fonte de cada ação, e todos
devemos agir. Como, então, podemos agir com uma motivação correta?
A intenção certa exige que façamos o nosso dever com
um coração que não se preocupa em relação a resultados, mas fica satisfeito
pelo fato de fazer a vontade do Senhor interno, o eu superior.
Os estudantes de teosofia sabem que todo esforço feito desta maneira é
um passo dado na direção certa.
Nosso progresso talvez seja lento, e pode necessitar grande número de
encarnações, mas aprendemos alguma coisa de cada experiência, e podemos
destilar as amarguras e sofrimentos da vida, obtendo a partir deles um bálsamo que
cura a alma.
A compreensão dos princípios básicos da existência, e o conhecimento do
Ser Uno que é "a essência de todas as criaturas", surgem como uma luz que
brilha na escuridão e indica o caminho para aqueles que buscam.
[1] Este é o "Compromisso de Kwan Yin". Ver "Notes on Bhagavad Gita"
("Notas sobre o Bhagavad Gita"), Theosophy Company, Los Angeles, 237 pp., 1986,
p. 152. O compromisso também é citado na obra "The Friendly Philosopher",
de Robert Crosbie, Theosophy Company, 1945, p. 357. (C. C. A.)
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Texto originalmente publicado em www.FilosofiaEsoterica.com
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