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A não religião e Deus/Deusa dentro de si

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Autor Ana Silvia

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 5/25/2015 2:44:18 PM


Acredito que por toda minha vida, desde que me entendo por um ser pensante, voltei-me pela busca de Deus/Deusa em vários lugares, por vários caminhos e em diversas filosofias religiosas. Sendo assim, me envolvi com pessoas de diversos credos, de diversos deuses e de várias formas de filosofar qualquer forma de crença; li a respeito de várias religiões, diversos livros de física, biologia e de linhas de pensamentos ateístas.
Nada engrandece mais a alma do que o saber; nada te faz mais livre do que os conteúdos saudáveis que a busca de si mesmo te proporciona. Nada engrandece mais a Deus, aliás.
Nessa caminhada, confesso que não encontrei religiosos felizes. Acredito que não conseguiria apontar um sequer, que não viva sua vida subjugada pelo medo, pelo lamento e pelo distanciamento de si mesmo, delegando sempre ao outro, a culpa por suas mazelas, numa vitimização triste e mesquinha, quando na verdade, deveriam expressar o mais profundo amor, a mais pura gratidão; que não vivam a eterna espera da vontade divina, do olhar misericordioso, da piedade para com sua pequenez.
Não seria de se estranhar que fosse diferente, pois as religiões são mestras em explorar a culpa pessoal e a delegar à onipotência, onisciência e onipresença de deus, absolutamente tudo na vida; cada inspiração e expiração, cada folha caída de uma árvore, cada bênção ou maldição que acometa a humanidade.
Tivemos recentemente, o triste terremoto que vitimou muitas vidas, inacreditavelmente, alguns pastores não perderam a oportunidade de delegar ao pecado ou ao desagrado a deus, tal acontecimento. Embora muitos religiosos moderninhos considerem absurdas tais colocações, acreditam que o mesmo tenha acontecido em Sodoma e Gomorra.
O velho testamento está repleto de citações que preconizam estupros, incestos, assassinatos em massa, vindo de patriarcas tidos (inacreditavelmente), como precursores da moral. Não é de se estranhar a intolerância, a falta de respeito, a desvalorização para com as mulheres, com homossexuais, com estrangeiros, com adeptos de outros credos, com ateus, etc, etc, etc. Está tudo lá, escrito na forma de "manual moral", ditando o bem e o mal. Tido como avalizado por deus (sugiro a leitura de *Gênesis 12, 19-19; 19,5; 19,7-8; 19, 31-36; 20, 2-5; Juízes 19, 23-24; 19, 25-26; Números 25; 31,18; Êxodo 20, Josué 6, 21; Levítico, 20; Deuteronômio 5..., se houver disponibilidade e interesse pela pesquisa, verão que nada de nobre, bom ou moral pode servir de exemplo a qualquer ser humano com um mínimo de dignidade). Inacreditavelmente, milhares e milhares de pessoas acreditam nisso, eu diria, ao pé da letra; os que dizem não acreditar, desculpem-me mas não posso evitar a pergunta: Como conseguem professar uma crença, na descrença?
O novo testamento, por sua vez, com textos escolhido a dedo por conveniência política (sugiro novamente a disposição à pesquisas), insiste na ideia do pecado original, colocando o ser humano numa sinuca de bico ("Crescei e multiplicaivos"... ??? Como assim?); faz da história de Jesus um plágio de deuses anteriores, tecendo a ideia do miraculoso, onde apenas a postura de um homem bom, elevado, "crístico", bastaria para que esse homem fosse santificado em Deus, independente das opções particulares da vida desse homem. Claramente, a exploração de pecado e principalmente culpa e medo, continuam a vigorar imperativamente.
O mundo cristão se horroriza com o barbarismo talibã, mas não conta a sua "gloriosa história" de massacres em massa, através das cruzadas, da inquisição; não esclarece como e porque Constantino de fato quedou-se ao cristianismo; porque livros e livros foram queimados para que o conhecimento não se tornasse uma ameaça; muito menos cita Lorenzo Vala, que na Idade Média, safou-se da fogueira "santificadora", por influência amiga, por ter descoberto a falsificação de documentos que "doavam" Roma à Igreja Católica Romana; também não esclarecem a verdadeira razão pela qual o celibato é tão importante, do ponto de vista econômico; ou talvez a necessidade maior de "reunir rebanhos" no propósito de garantir que através da adoração, o medo e a obediência cega se perpetuem.
Guerras matam muitas pessoas, mas em nome de deus, matou-se e mata-se mais do que todas as batalhas juntas, da história da humanidade.
A ideia de que apenas a religião produz o bem, de que deus está do lado de fora de nós mesmo é um equívoco.
Gostaria de que o termo cristão, não seja confundido com o termo "crístico", e novamente sugiro que pesquisas sejam feitas a respeito, assim como "esotérico e exotérico".
Por essas e outras razões, acredito que as religiões sejam reducinistas. Reduzem deus a uma potência mesquinha, caprichosa e cruel; reduzem o ser humano a um fantoche ou marionete, prontos a satisfazer essa entidade caprichosa, que ora deseja a prosperidade a milhões, ora condena outros tantos milhões à mais tórrida miséria; que faz da caridade uma bandeira, mas que permite que a infelicidade perpetue para que tantos possam se dar ao luxo caritativo.
Venho humildemente pedir desculpas pela minha explanação, mas confesso que me satisfaço com o Deus de Spinoza (divulgandoascensao.wordpress.com/deus-segundo-spinoza). Esse me faz plena, me faz convicta, enche minha vida de cores e gratidão; permite que eu exerça ações efetivas, que eu faça escolhas e me responsabilize por elas; esse Deus me liberta! Trazer Deus para dentro de si, deixando que a partir disso Ele se manifeste, é o maior ato de amor para com Ele.
Quando um passo é dado, um degrau a mais é subido, ou apenas um pequeno véu liberta, ainda que parcialmente os olhos, torna-se impossível voltar atrás.
Deus é amor e gratidão; não é dor, culpa, medo, pecado.

*Deus um Delírio, Dawkins R.

Bênçãos divinas, luz, paz e prosperidade a todos!
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Ana Silvia   
RADIESTESISTA GENÉTICA ACUPUNTURISTA CROMOPUNTURISTA TERAPEUTA FLORAL REIKIANA Escritira Tel. (11) 986830132
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