Menu

A Origem do Círculo da Pedra Azul

Atualizado dia 10/20/2006 4:05:44 PM em Autoconhecimento
por Eveli Przepiorka - Circulo da Pedra Azul


Facebook   E-mail   Whatsapp



09/08/1980

Era uma velha índia com longos cabelos pretos e grisalhos em trança.
Encontrei-a já em pé no centro de um círculo grande desenhado na terra. Este círculo era enfeitado com desenhos na parte interna de grafias e sinais. No chão, alguns pequenos objetos, pedras e cristais marcando um quadrante. A índia se enrolava numa espécie de cobertor ou xale com desenhos, símbolos bordados e penas. Havia uma fogueira e tochas acesas.

Eu estava séria, atenta. À nossa volta muitos índios, homens, mulheres e crianças enfeitados de penas, com os olhos faiscando com a luz que refletia do fogo. Seus olhares dirigiam-se para o centro da mandala onde estávamos, frente a frente uma da outra. Olhando-me nos olhos, a índia estendeu um pergaminho/pele enrolado e disse-me, sem palavras: "Aqui tem o conhecimento da vida. Tudo de que precisa saber está aqui. É seu, te pertence".
Estendi as mãos muito emocionada; aquilo me tocava e lágrimas escorreram no meu rosto, antes mesmo de me dar conta que chorava. Em seguida, a um sinal seu nos abaixamos de cócoras. Os que estavam à nossa volta se puseram a fazer um som com a boca, como um zumbido ou mantra. Ouvi som de tambores.

Ela desenrolou o pergaminho/pele e enquanto eu olhava para ele, aberto no chão, ela me mostrava/falava/ensinava tudo o que estava ali escrito. Desenhos e sinais que me pareceram familiares batiam em sintonia com meu coração, porém sabia que nunca os havia visto.
Fiquei olhando para os desenhos, símbolos de traços simples e primitivo. Eu olhava-os memorizando. Cada linha, cada forma, cada sinal. Disse-me ela, sempre sem palavras, para fazê-lo. Eles eram importantes, neles estivam contidas a história do mundo e de tudo.

Os índios dançavam e cantavam no nosso entorno ao som de maracás, tambores, palmas e pés batidos no chão de terra vermelha. Conscientemente eu fazia um esforço para memorizar tudo, não esquecer de nenhum detalhe.

Eu entendi... O desenho era completo em si mesmo, continha todo o conhecimento escrito/falado da Terra. Tudo o que eu precisava/queria saber/lembrar ali estava desenhado/escrito/dito, sem palavras.
Era o  Conhecimento da Vida do Homem na Terra.

Eveli Przepiorka
Pitá Yuerá


Parte II



Texto revisado por: Cris






Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 9


estamos online   Facebook   E-mail   Whatsapp

foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: Eveli Przepiorka - Circulo da Pedra Azul   
Eveli Przepiorka- Pitá Yuerá é xamã cósmica do Circulo da Pedra Azul, iniciada pelos Seres da Luz nos Conhecimentos sagrados e na cura. É terapeuta holística há trinta anos nas técnicas de fitoterapia, cristaloterapia, cromoterapia e reiki. É conselheira da ong Nexus Institute de Terapias e terapeuta dos Terapeutas Sem Fronteiras.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui.
Deixe seus comentários:



Veja também
© Copyright - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução dos textos aqui contidos sem a prévia autorização dos autores.


Siga-nos:
                 




publicidade










Receba o SomosTodosUM
em primeira mão!
 
 
Ao se cadastrar, você receberá sempre em primeira mão, o mais variado conteúdo de Autoconhecimento, Astrologia, Numerologia, Horóscopo, e muito mais...


 


Siga-nos:
                 


© Copyright 2000-2024 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa