A PAZ COMEÇA DENTRO DE MIM.
Autor Tania Paupitz
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 4/12/2008 9:40:12 PM
A paz que tanto buscamos começa com nosso desejo interno de estar bem, principalmente, conosco mesmos.De certa forma, ela esta diretamente ligada à maneira como nos colocamos, perante a vida, as pessoas, as coisas, das quais nos apegamos e, principalmente, da nossa maneira de aprendermos a dizer NÃO, a palavra que tanto incomoda as pessoas hoje em dia - a preocupação.
A preocupação é um hábito pernicioso que só serve para nos atormentar por coisas que já passaram ou pelas que ainda podem acontecer. Tem um trecho muito interessante do livro de “Deepack Chopra, Conexão Saúde" , que menciona o seguinte: “Você já ouviu falar que a preocupação envelhece”?... “O passado é apenas um sonho, o futuro, uma visão. Mas o presente bem vivido torna todo o passado um sonho de felicidade (paz), e o futuro, uma visão de esperança. Por isso, preste atenção, no seu dia de hoje”.
Quando prestamos atenção ao momento presente, ele se desenvolve em toda sua plenitude e o tempo passa a ser o nosso aliado, não inimigo. Os efeitos perniciosos da palavra que “pré-ocupam” a nossa mente com coisas negativas, são eliminados através da valorização, do que a vida poderá nos oferecer no dia de hoje.
A paz representa, estar de bem com a vida e tudo que nos rodeia pois, desta forma , tudo acaba fluindo melhor , não luto contra a vida. Sou tranqüila, feliz, sorridente e dentro de mim acaba se criando, uma fortaleza, como se fosse uma barreira intransponível, que não deixa nada, me abalar. Alguém pode chegar e fazer uma critica, tentar puxar uma briga ou até mesmo uma discussão, mas nada altera esse estado, porque a paz já se encontra consolidada e fortalecida dentro do meu ser.
A paz dentro de nós se inicia, quando eu desisto de fazer guerra, ou seja, deixo de lutar ou competir com as pessoas, seja entrando em conflitos ou discussões pessoais. Pode ocorrer tambem, quando desisto de querer controlar as coisas,as pessoas, acontecimentos ou, objetos, praticando dessa forma o desapego. Essa idéia de nos desapegarmos das coisas e pessoas, nos libertam das falsas expectativas, desilusões e magóas.
Se quisermos levar tudo ao pé da letra... Estaremos de certa forma indo contra a vida, que sempre sabe tudo e dirige para nós o melhor. A felicidade é uma habilidade de ser e sempre requer de nós empenho e dedicação. Quem quer paz não faz e não vive a guerra, pelo contrário, se alia ao próprio UNIVERSO, pois no momento que largamos nossos conflitos, aborrecimentos, preocupações, a própria vida se encarrega de nos trazer tudo aquilo que necessitamos, visando fortalecer ainda mais a nossa paz interior.
Vivenciar esta paz depende de nos colocarmos em primeiro lugar, nos livrando dos maus hábitos, como por exemplo: o de sermos escravos de obrigações, das quais muitas vezes não temos vontade de fazer, ou seja, “eu tenho que, eu devo, eu preciso” ; que são maneiras que temos de nos cobrar, nos culpando , caso não façamos aquilo que nossa mente (ego) , determina.Precisamos urgentemente, nos livrar dos maus hábitos, parando de dar força para tudo aquilo que é negativo e procurando focalizar mais o lado positivo das coisas e pessoas.
Lembrei do caso de uma pessoa, já com certa idade, que havia desistido de viver. Sua saúde apesar de precária por causa da velhice, não era tão seria a ponto, de se entregar. Tinha lucidez, corpo perfeito, nenhuma doença física, apenas esquecimentos ocasionais, próprios da idade. Mas sua vida, dentro de sua visão tão limitada , não tinha sentido e por isso ela optou, por encerrar seu ciclo. Não tinha coragem de cometer suicídio, devido suas crenças e valores pessoais, porem, se entregou.
Não havia mais sonhos, objetivos, desejos, vontades, ou qualquer coisa, que valesse a pena continuar, era esse o seu pensamento fixo e quase obsessivo. Sua vida passou a girar em função da cama de um quarto , aonde se deitou e por lá resolveu ficar, se deixando morrer aos poucos. Seu olhar, distante, dá a impressão de que ele já não se encontra mais entre nós. Parece um “morto - vivo”. Por mais que a família tentasse convencê-lo do contrário, com conselhos, ajuda de médicos, psicólogos, fisioterapeutas, etc., nada o fazia sair daquela situação, pois, havia feito a sua escolha e ponto final. Então, o que fazer quando alguém resolve desistir de tudo e se entregar para a morte , ficando totalmente sem vontade para nada?
É claro que, numa situação destas, principalmente se estamos lidando com alguém da nossa família, ficar preocupado é algo bastante normal, porem absorver esta preocupação e torná-la o centro de nossa vida, seria a mesma coisa que entrar no mesmo processo de morte. De nada vai adiantar nossa preocupação a ponto de nos revoltarmos, ficarmos tristes ou deprimidos com essa situação, até porque fica difícil ajudar ,quem não quer ser ajudado. Estaríamos de uma certa forma, infringindo a lei do livre arbítrio, aonde as pessoas tem o poder de decidir sobre suas próprias vidas e caminhos a seguir. A pergunta que surge é: “Seria correto , eu também sofrer, em função da decisão de uma pessoa ,em querer morrer para a própria vida , da qual eu não poderia fazer absolutamente nada?
Então nesse momento, precisamos , parar e refletir , até que ponto, vale a pena nós sairmos da nossa paz, do nosso equilíbrio interior, para entrarmos num outro tipo de energia, negativa, que não a nossa, energia essa que com certeza, atrairia toda uma gama de mais coisas negativas, alterando toda nossa fisiologia espiritual, mental e física. A decisão é nossa: ou ajudamos o outro, nos preocupando e trazendo junto, todas as consquências da angustia, da culpa, do sofrimento, ou, nos fortalecemos primeiro, procurando a paz, a harmonia, o bom senso, para então podermos tentar ajudar aquela pessoa, dessa forma, não nos contaminando com tanta negatividade.
Temos que lembrar que coisas positivas atraem coisas positivas e o oposto também é verdadeiro. Portanto, precisamos estar reabastecidos de energias positivas, para poder dar o nosso apoio para o outro. Caso contrario, corremos o risco de morrer junto com a pessoa,nos envolvendo tanto emocionalmente, que com certeza seremos levados a viver uma vida completamente atordoada, sem paz , sem estar de fato ajudando, pelo contrário, estaremos nos enterrando junto com a pessoa.
VIVER A PAZ, é como estarmos diante de uma paisagem serena e plácida.É um estado de consciência alterado, mais amplo, equilibrado e vital. Quando nos deixamos ser absorvidos por essa paz, transmitimos através de nossa AURA, toda uma gama de cores vibrantes e salutares, que são automaticamente transmitidas a todas as pessoas que nos rodeiam, proporcionando a elas, um efeito relaxante.É como se contaminassémos o ambiente ,e todas aquelas pessoas dotadas de uma sensibilidade mais apurada, pudessem perceber e sentir essa sensação maravilhosa.
É esta calma interior, este estado de alma iluminado que todos incenssantemente buscamos no nosso dia-a-dia. É chegada a hora de deixarmos a passividade de lado e assumirmos o controle de nossos destinos, porque o caminho para a paz não se baseia em religião ou moralidade, mas sim , no objetivo de atingirmos a nossa evolução consciente.
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Tânia Paupitz é Artista Plástica e Professora de Artes, há 37 anos, sendo sua marca registrada as cores fortes e vibrantes, influência dos estudos de vários artistas Impressionistas. Cursos de Pintura em Óleo sobre tela, para iniciantes, adultos, terceira idade. www.taniapaupitzartes.blogspot.com waths - 48 9997234 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
