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A recaida II.

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Autor Paulo Salvio Antolini

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 8/29/2011 2:06:56 PM


 

A recaída II.

 

            Não é apenas nos vícios que os Ser Humano apresenta comportamentos de recaída. Se quisermos aprofundar sobre o tema, de forma simples se poderia dizer que vício é tudo aquilo que se repete em demasia. Também em nossos comportamentos diários, nos comprometemos a fazer de maneira diferente e não o fazemos.

            Já crescemos sendo "doutrinados" para não experimentar o diferente e sim, seguirmos os passos já trilhados. Hoje temos uma enorme resistência em mudar. Por isso, repetimos padrões (será assunto de um outro artigo). Aqui nos perguntamos: "Se fazemos tudo igual, como poderemos ter resultados diferentes?" Os resultados se repetirão.

            A recaída, que também pode ser chamada de reincidência, ocorre repetidas vezes, até que novos padrões de comportamento se instalem. E isso é esperado. Mas não se deve usar tal constatação como desculpas para repetições, mas sim para entender o porquê de se fazer igual, mesmo com todo esforço para fazer diferente.

            Uma das piores sensações que se pode descrever é a do pânico que se instala no momento crítico da tensão vivida. O momento em que a pessoa pensa que vai explodir, a pressão na cabeça aumenta, o aperto no peito torna-se tão intenso que parece que não se conseguirá mais respirar, os olhos nublam, fazendo com que as imagens percam a nitidez e então, "pimba!", retoma-se exatamente o que não deveria. Pronto: recaiu!

            "Eu recaí". Entenda-se por: "Eu repeti o que eu não queria", mas entendam ainda mais: Quando a pessoa está com o firme propósito de mudar, cada recaída, embora pareça igual, é diferente. Cada vez que a pessoa repete o que não quer, mesmo sem perceber, ela está um passo à frente do que estava na direção que desejava atingir. Por isso, mais que criticarmos a recaída, devemos estimular a retomada do percurso que levará à mudança desejada.

            É um processo desafiante, onde paciência e persistência devem fazer parte de ambos os contextos: O de quem quer mudar e o dos que o cerca. Há um provérbio chinês que diz o seguinte: "Se caíres sete vezes, levanta-te oito." É isso. Não se deve parar apenas porque está com dificuldades.

            Saibam que, para que mudemos nossas percepções frente às situações que vivemos, precisamos nos desprender de nossos conceitos e preconceitos, de nossos julgamentos e do "eu já sei onde isso vai dar". Conseguir esta façanha é um tremendo desafio, que mostra o quanto somos inseguros e frágeis. Poucos se permitem reconhecer e viver isso. É "mais fácil" ditar uma "verdade qualquer" do que permitir-se ficar na sensação de "solto nas ondas", sem saber onde irá chegar. Ora, se sabemos o destino que almejamos, no caso, a mudança de comportamento, sair de um, que nos parece pernicioso, e estabelecer outro que nos seja mais saudável, então, mesmo que aparentemente "à deriva", estaremos rumando para o "porto" que estabelecemos.

            Não é simples. Entra aqui auto-estima, capacidade de perseverar, condição de ser humilde além de outras características que são exigidas de cada um. Permito-me dizer que muito de nossas resistências estão fundamentadas na percepção de que não somos os super-homens que nos fizeram acreditar que seríamos, através do conceito que nos foi passado: "O grande homem é aquele que tudo vence e supera, ficando embutido o ‘com facilidade."

            Agora, estamos vivendo um intenso momento de transição. O mundo está mudando e muito rapidamente, e não sabemos exatamente como será o amanhã. Os valores que conhecemos estão sendo quebrados, desrespeitados, deixados completamente de lado. Como será o mundo amanhã? Com certeza será o que fizermos dele hoje. Então, em vez de nos rebelarmos inutilmente, devemos procurar lidar bem com nossas tensões, para termos nossa mente em condições de percepção lúcida e ágil. Em vez de resmungar e se fechar em uma "casca", vale recuperar e reconhecer o que possa ser entendido como seus valores, acreditar em si e buscar as modificações que se fazem necessárias. Caso contrário, será apenas um "viciado" a mais na vida, mesmo sem usar qualquer tipo de droga.


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