A regeneração do dinheiro no mundo segundo a espiritualidade
Atualizado dia 11/30/2006 11:28:27 PM em Autoconhecimentopor Vera Godoy
1 – O comentário foi que espiritualistas não têm que se ocupar do dinheiro e nem dar-lhe importância.
O que na realidade eles querem dizer com esta generalização sem sentido é que, ao homem espiritualmente orientado, não deve interessar-lhe o dinheiro no sentido egoísta.
Por causa desta miragem o trabalho espiritual para a humanidade foi descuidado e muitas vezes não foi sequer realizado. A vida divina inclui o plano físico e a palavra espiritual pode ser empregada em toda atividade cujo fim seja correto, sendo que as atitudes de pessoas imaturas paralisam e criam obstáculos à difusão da sabedoria.
Tais pessoas são capazes de direcionar grandes somas de dinheiro em atividades como cinema, consumo de bebidas, guloseimas, vestuário, jóias, (um negócio perfeitamente lícito), contudo, a tarefa de socorrer a humanidade, impulsionada pela Hierarquia, continua obstruída por falta de fundos.
2 – Outro argumento baseia-se no fato de que o Cristo e Seus Discípulos, o Buda e Seus seguidores, não deram importância ao dinheiro nem insinuaram que os interesses materiais devem desempenhar um papel na vida do verdadeiro discípulo.
Quero lembrar-lhes que estes dois grandes expoentes da Sabedoria Divina, suas filosofias condicionadoras e Seu destino de salvadores do mundo, viveram em países orientais onde as necessidades materiais do momento eram insignificantes e pouco se comprava, então, fora o alimento e o vestuário. Também se sabe que o Cristo, quando necessitava de dinheiro ou seu equivalente, empregava seu poder criador; quando o Buda necessitava ia de porta em porta com sua tigela. Esses fatos são mencionados nas escrituras e a Igreja Cristã perpetua a utilização desta tigela em forma de "esmoleira", em cada serviço religioso.
3 – Outro argumento antagônico aparece na afirmação de que o “dinheiro é mau”, e que se acha nas mãos de homens perversos e que todo sistema financeiro está sob seu poder. Por isto o espiritualista acredita que nada tem que fazer com ele e recusa contaminar-se ou administrá-lo em quantidade. O dinheiro NÃO é maldito. O amor ao dinheiro e seu equivalente na matéria são perversos e esta distinção muitas vezes é esquecida. Os Mestres assumem a postura de que o egoísmo humano provocou a presente situação financeira e que os verdadeiros espiritualistas estão encarando o problema de fazer surgir a ordem no presente caos econômico e restabelecer, assim, correção e equilíbrio no uso do dinheiro; algo que, atualmente, não existe.
Não somos suaves idealistas que desejam ajudar a humanidade e estão na expectativa de que surgirá algum poderoso agente divino. Nós mesmos, em vidas anteriores, tivemos muito dinheiro e poder financeiro. O fator dinheiro, as finanças mundiais, os bens e a forma de adquiri-los são mais familiares para nós do que para a maioria dos que lêem minhas palavras.
Os homens devem resolver seus próprios assuntos, inclusive o atual caos financeiro; nós não interferiremos. Quando a humanidade ajustar seus próprios erros para iniciar os passos necessários e encaminharem o dinheiro mal empregado para fins corretos, fins que nos auxiliam a divulgar Nossas mensagens de paz e sabedoria, então se realizará o objetivo da Hierarquia, porque sua solução terá saído do mais profundo do coração humano, ajudada pela inteligência humana.
Pedimos sua ajuda a fim de eliminar essa dificuldade, apresentando o ponto de vista para a nova era vindoura, preparando os homens para o reconhecimento da reaparição do Cristo, espiritualizando essa energia cristalizada que se denomina dinheiro.
Aqueles que compreenderem que a mudança dos fins, produzirá a fusão que fará aparecer o “Nobre Caminho do Meio” de Buda, entenderão que a utilização dessa energia espiritual chamada "dinheiro" é a direção do pensamento construtivo que tanto desejamos.
Djwhal Khul, O TIBETANO
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Texto revisado por Cris
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