A regressão é imprescindível?
Atualizado dia 08/09/2008 21:17:37 em Autoconhecimentopor Flávio Bastos
Portanto, o terapeuta que trabalha na perspectiva da investigação interdimensional do inconsciente humano, somente poderá prescindir da regressão como opção metodológica, quando apropriar-se do conhecimento que lhe traga confiança e segurança em suas ações. E para que essa decisão ocorra sem sobressaltos torna-se de fundamental importância o terapeuta desenvolver aguçada visão/percepção em relação às interpretações que se farão necessárias no âmbito das interconexões multidimensionais de seu paciente.
Nesse sentido e a título de exemplificação, assim como os médiuns ou dirigentes de reuniões espíritas que com a experiência desenvolvem aguçada percepção no "manejo" de situações que se apresentam na dinâmica interdimensional do trabalho coletivo a que se propõem, o psicoterapeuta que prescindir da regressão terá que lidar - sendo instrumento de interpretação - com o mesmo nível de percepção dos médiuns e dirigentes mediúnicos experientes, ou seja, o profissional deverá desenvolver a sua percepção supra-sensorial. O que é difícil, mas não impossível.
Acredito firmemente que a psicoterapia do terceiro milênio caminha para o encontro do conhecimento tradicional com o conhecimento que investiga o inconsciente além da vida corpórea, sendo a situação intra-uterina do ser humano, ainda, o "divisor de águas" que irá desaparecer com o passar dos anos.
As evidências já existem: a experiência regressiva vista como opção investigativa do psiquismo humano, aos poucos começa a ser substituída pelo aumento da capacidade perceptiva dos novos psicoterapeutas, porque, por enquanto, o que separa o tradicional do novo é justamente a diferença dos níveis perceptivos que limitam o profissional nos momentos de leitura do inconsciente de seu paciente.
Resumindo, existem atualmente três linhas psicoterapêuticas que lidam com o inconsciente do indivíduo. São elas:
1a.) A linha tradicional sem regressão até a situação intra-uterina;
2a.) A linha tradicional com regressão até a situação intra-uterina;
3a.) A linha transpessoal com a possibilidade de regressão além da situação intra-uterina.
O que pretendo informar ao leitor, ao finalizar meu raciocínio, é que começa a surgir uma quarta linha psicoterapêutica que também é transpessoal, mas que pelo fato de ter clareza perceptiva em relação às conexões interdimensionais que faz da leitura do inconsciente da pessoa, abre mão do recurso da regressão como técnica investigativa.
Hoje, em pleno século XXI, temos a lucidez de que no âmbito cósmico nada é estanque ou definitivo. Sabemos que o universo expande sem cessar e com essa fantástica energia em expansão, caminham juntos o conhecimento e a consciência humana.
Psicanalista Clínico e Interdimensional.
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Texto revisado por Cris
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
