A Revolução Silenciosa
Atualizado dia 15/08/2006 14:20:48 em Autoconhecimentopor Claudette Grazziotin
Participem efetivamente da vida escolar de seu filho, isso não significa saber se estão cumprindo suas tarefas, se estão ocupados enquanto vocês trabalham ou acompanhando o seu desempenho através do controle de notas, simplesmente.
Participar efetivamente é conhecer a filosofia da escola, o pensamento dos professores que estão ministrando e transferindo conhecimentos aos seus filhos, quais propostas estão sendo a eles apresentadas, que valores estão sendo incutidos silenciosa e profundamente. Mas para isso é preciso que cada pai e mãe se conscientize e realmente se importe com seu filho e vá às reuniões de pais, indague, exija explicações claras do posicionamento filosófico da escola, retire seu filho de escolas que não ajam com isenção, que são tendenciosas e parciais em seu métodos e no seu discurso. Analise, verifique os polígrafos que seu filho recebe ao invés de livros. Exija uma explicação convincente da bibliografia adotada.
A escola precisa dos alunos, cada aluno que perde pesa na computação do seu desempenho e do seu orçamento. Exija dos professores essa imparcialidade e isenção. Porque já faz muito tempo que seu filho está sendo minado com idéias que estão tornando seu comportamento muito distante do que sua família deseja e se revela em atos de seu filho que os confundem e surpreendem para pior.
A política do governo federal de semear faculdades a torto e direito, por todo o território nacional, iniciada com um projeto experimental instaurado aqui no Sul, a UERGS, em nível estadual, quando o PT ainda estendia suas garras por aqui e que reunia a nata azeda desta ideologia desagregadora e tendenciosa, em detrimento da atenção à educação de base, revela o objetivo único da medida: Formar professores ideologicamente engajados na proposta de disseminar as idéias expostas no artigo abaixo, pois o universitário é a massa mais apropriada para colocarem o fermento de suas idéias, o alvo mais vulnerável na sua impetuosidade e rebeldia natural, donde, devidamente canalizada, se extrai o que se quer. E, serão eles que depois estarão "doutrinando" nas salas de aula da Escola Fundamental. Por isso, o foco está na criação de universidades à margem das Universidades Tradicionais, que impõem barreiras mais demoradas de derrubar e atrasam o processo de disseminação da doutrinação pretendida.
Está na hora dos professores que não comungam com essas idéias dentro das escolas serem mais conscientes, corajosos e atuantes, deixarem de ser acomodados e medrosos e iniciarem sem medo a virada decisiva, com garra, convicção e rebeldia, na mesma moeda.
Claudette
"O preço da liberdade é a eterna vigilância".
A REVOLUÇÃO SILENCIOSA
Diego Casagrande, jornalista(11/Jul/06)
Não espere tanques, fuzis e estado de sítio. Não espere campos de concentração e emissoras de rádio, tevê e as redações ocupadas pelos agentes da supressão das liberdades. Não espere tanques nas ruas. Não espere os oficiais do regime com uniformes verdes e estrelinha vermelha circulando nas cidades. Não espere nada diferente do que estamos vendo há pelo menos duas décadas.
Não espere porque você não vai encontrar, ao menos por enquanto.
A revolução comunista no Brasil já começou e não tem a face historicamente conhecida. Ela é bem diferente. É hoje silenciosa e sorrateira. Sua meta é o subdesenvolvimento. Sua meta é que não possamos decolar. Age na degradação dos princípios e do pensar das pessoas. Corrói a valoração do trabalho honesto, da pesquisa e da ordem.
Para seus líderes, sociedade onde é preciso ser ordeiro não é democrática. Para seus pregadores, país onde há mais deveres do que direitos não serve. Tem que ser o contrário para que mais parasitas se nutram do Estado e de suas indenizações. Essa revolução impede as pessoas de sonharem com uma vida econômica melhor, porque quem cresce na vida, quem começa a ter mais, deixa de ser "humano" e passa a ser um capitalista safado e explorador dos outros. Ter é incompatível com o ser.
Esse é o princípio que estamos presenciando. Todos têm de acreditar nesses valores deturpados que só impedem a evolução das pessoas e, por conseqüência, o despertar de um país e de um povo que deveriam estar lá na frente.
Vai ser triste ver o uso político-ideológico que as escolas brasileiras farão das disciplinas de filosofia e sociologia, tornadas obrigatórias no ensino médio a partir do ano que vem. A decisão é do ministério da Educação, onde não são poucos os adoradores do regime cubano mantidos com dinheiro público. Quando a norma entrar em vigor, será uma farra para aqueles que sonham com uma sociedade cada vez menos livre, mais estatizada e onde o moderno é circular com a camiseta de um idiota totalitário como Che Guevara.
A constatação que faço é simples. Hoje, mesmo sem essa malfadada determinação governamental - que é óbvio faz parte da revolução silenciosa - as crianças brasileiras já sofrem um bombardeio ideológico diário. Elas vêm sendo submetidas ao lixo pedagógico do socialismo, do mofo, do atraso, que vê no coletivismo econômico a saída para todos os males. E pouco importa que este modelo não tenha produzido uma única nação onde suas práticas melhoraram a vida da maioria da população. Ao contrário, ele sempre descamba para o genocídio ou a pobreza absoluta para quase todos.
No Brasil, são as escolas os principais agentes do serviço sujo. São elas as donas da lavagem cerebral da revolução silenciosa. Há exceções, é claro, que se perdem na bruma dos simpatizantes vermelhos. Perdi a conta de quantas vezes já denunciei nos espaços que ocupo no rádio, tevê e internet, escolas caras de Porto Alegre recebendo freis Betos e mantendo professores que ensinam às cabecinhas em formação que o bandido não é o que invade e destrói a produção, e sim o invadido, um facínora que "tem" e é "dono" de algo, enquanto outros nada têm. Como se houvesse relação de causa e efeito.
Recebi de Bagé, interior do Rio Grande do Sul, o livro "Geografia", obrigatório na 5ª série do primeiro grau no Colégio Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora. Os autores são Antonio Aparecido e Hugo Montenegro. O Auxiliadora é uma escola tradicional na região, que fica em frente à praça central da cidade e onde muita gente boa se esforça para manter os filhos buscando uma educação de qualidade. Através desse livro, as crianças aprendem que propriedades grandes são de "alguns" e que assentamentos e pequenas propriedades familiares "são de todos". Aprendem que "trabalhar livre, sem patrão" é "benefício de toda a comunidade". Aprendem que assentamentos são "uma forma de organização mais solidária... do que nas grandes propriedades rurais". E também aprendem a ler um enorme texto de... adivinhe quem? João Pedro Stédile, o líder do criminoso MST que há pouco tempo sugeriu o assassinato dos produtores rurais brasileiros. O mesmo líder que incentiva a invasão, destruição e o roubo do que aos outros pertence.
Continua...
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Parte Final
Texto revisado por: Cris
Avaliação: 5 | Votos: 7
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