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A TUMBA DA SAGRADA FAMÍLIA

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Autor Christina Nunes

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 10/4/2007 12:04:51 AM


Talvez seja isso. Apenas isso.

As grandes verdades da vida costumam ser de uma obviedade sem precedentes. Simples. Descomplicadas. Elas apenas são.

O sol é. A formiga apressada e milimétrica carregando o pedaço de folha para o seu abrigo comunitário apenas é. A fome é - vem, é satisfeita, desaparece. O sono vem e vai...

Deve ser esta a explicação. Um documentário de tal preciosidade, o achei numa banquinha de jornal das menores, perto de casa; um encarte especial da revista Super Interessante. Lembrei que há tempos atrás este documentário de James Cameron foi bastante alardeado nos canais da NET - mas no dia em que foi exibido perdi. E depois não dei a sorte de deparar com ele de novo.

Estava lá, numa banquinha sem importância. Parecia estar me esperando. Um só! Tão ao acaso quanto lá está a já polêmica tumba judaica do século I, que motivou este vibrante documentário, produzido por James Cameron e dirigido pelo premiado cineasta israelense Simcha Jacobovici. O documentário do que, como bem definem, pode ser a maior descoberta arqueológica da história!

Maior, porque poria abaixo todo o monumental arcabouço do dogmatismo cristão, tal como foi estruturado milenarmente pelo Catolicismo Romano; maior, sobretudo, porque, num supremo paradoxo, bem provavelmente continha, nada menos, nas agora sombrias reentrâncias lacradas de uma tumba aparentemente insignificante situada no jardim de um condomínio próximo a Jerusalém, os ossários não apenas da sagrada família, à exceção de José - mas ainda o de Maria Madalena, cuja amostra de dna do material coletado, analisado e comparado ao colhido do ossário da urna com a inscrição Jesus filho de José, indica serem, ambos, marido e mulher.

Procurei assistir mantendo desperto o senso crítico aliado à visão interior. As entrevistas que se desenrolam no decorrer do filme são de caráter científico. Os cientistas envolvidos no exame do material coletado para análise não foram informados das suspeitas da equipe de produção - de modo que realizaram tudo sob o crivo estritamente científico, sem que se possa questionar-lhes a absoluta isenção do contexto da descoberta. Uma a uma, portanto, as urnas vão sendo exibidas, cada qual com o seu histórico de descoberta: Jesus, filho de José; Maria; Tiago (um dos irmãos de Jesus); Maria Madalena, cujo nome se acha grafado de uma forma curiosa que coincide com o modo como o seu nome foi grafado nos obscuros escritos de Felipe, seu irmão, que a ela se referia como a principal seguidora de Jesus; bem como o nome de um outro irmão de Jesus, grafado do mesmo modo como era peculiarmente chamado pelos seus, como consta num dos evangelhos; e, finalmente, o ossário de Judas, filho de Jesus - testificando, o conjunto, a probabilidade matemática, (exposta minuciosamente no decorrer do documentário) que remota seria a possibilidade de que uma outra tumba familiar ostentasse tamanha coicidência entre os nomes dos seus componentes com os da família de Jesus Cristo.

Numa era de tantas informações conflitantes e desencontradas; de tantos interesses velados; de tantas correntes subterrâneas de investimentos de poder, que não nos chegam ao conhecimento num vasto universo de autênticas realidades submersas noutras tantas, chega a causar uma espécie de vertigem a magnitude de uma tal informação agora, tantos séculos passados, e, como foi dito, com toda uma civilização estruturada, em seus valores e princípios, sobre os dogmas do cristianismo. Mas, como também aludido no início deste artigo, no mais das vezes a verdade é de uma simplicidade assustadora! Mesmo no que diz respeito ao que se refere a Jesus. O difícil de se compreender neste caso, todavia, é uma única evidência: a de que a constatação da realidade de um Jesus mais humano entre nós naqueles tempos não desmereceria, em nada, a sua missão e o rastro de luz deixado no mundo, até aos dias de hoje, pela sua mensagem! Ao contrário - penso que seria engrandecida, tanto a sua missão quanto o valor da sua mensagem - e, conseqüentemente, o seu sacrifício.

Pois, de fato, o que de fato importa?! Se casou-se ele, ou não se casou, ou se, e de fato, a ressurreição não passa da sua ressurreição em espírito, que a todos nós aguarda, para outros estágios da eternidade vindoura - ou os seus indeléveis, imorredouros "Amar ao próximo como a ti mesmo", "Não farás ao próximo o que não quiseres para ti mesmo", ou o "Não julgueis para não serdes julgados, pois que pela medida com que julgues, assim também sereis julgados"?

Penso que é chegada a hora de atribuirmos valor real ao que de fato tem real valor; e que uma tal espetacular descoberta jamais seria extemporânea, justo nos tempos em que vivemos. Pois é já passado o tempo da renovação, e da clareza de vistas para com realidades que, truncadas desde há séculos por interpretações distorcidas e de encomenda para mentalidades mais simplórias que pediam e que se contentavam com o maravilhoso - a nós, contudo, em pleno século XXI, não mais nos serve!

Sem temer, portanto, o turbilhão entrecruzado de informações, de revelações e de descobertas com as suas respectivas leituras possivelmente contraditórias e distorcidas, algo em mim me confia que é bem aquilo: que é aquilo mesmo!

Mais: que não foi por um acaso que aquela tumba, com tantos indícios evidentes e inscritos desde o seu portal de entrada, e analisados sob o crivo frio da ciência, se acha estranhamente ali - conservada em meio a um jardim, e aparteada do acesso ao público por um mero lacre lajeado, quando todo o complexo subterrâneo restante sucumbiu sob a construção gigantesca daquele condomínio!

Não mesmo! A autorização para a produção do documentário durou até um certo ponto. Até ao ponto em que já haviam produzido e revelado o suficiente para conclusões substanciais. Dali em diante, já no fim de tudo, surgiu uma representante de alguma instituição israelita responsável pela autorização ao acesso à tumba e impediu o prosseguimento do trabalho - mas no fim de tudo! Quando os objetivos da produção do documentário já haviam sido fartamente atingidos!

Claro que não foi um acaso. Era chegada a hora de se saber. A revelação foi feita, com a devida sutileza; com a devida cautela para com as polêmicas que na certa se sucederiam por parte das susceptibilidades mais exaltadas.

A tumba da sagrada família. Bem ali - em meio aos ventos perfumados de um jardim residencial! Jesus, filho de José; Tiago; Maria; Maria Madalena; Judas, filho de Jesus...

A simplicidade nos acontecimentos grandiosos. A grandiosidade inerente à simplicidade da vida. Assim como devem ter sido, a um só tempo, simples e grandiosos os dias nos quais Jesus nos presenteou com as suas preleções de luz, na companhia dos apóstolos, às margens perfumadas do mar da Galiléia.

Com amor,
Lucilla & amp. Caio Fábio Quinto
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Christina Nunes   
Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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