A Verdade é o Ser!
Atualizado dia 11/8/2020 9:59:25 PM em Autoconhecimentopor Rodrigo Durante
Assim como nos acostumamos a viver focados no externo, perceber este silêncio interior é puro hábito. O silêncio, a paz e calma que buscamos são características próprias do ser, de quem verdadeiramente somos, não precisando de nenhum esforço ou conquista exterior para isso. Ele está sempre lá/aqui, podemos percebê-lo entre um pensamento e outro, entre um som e outro que ouvimos, entre uma palavra e outra que emitimos. O silêncio nos envolve completamente e está presente em nosso corpo também. É dentro e a partir dele que somos criativos e entramos em contato com nosso coração.
Em silêncio, sem as agitações da mente, podemos perceber a nós mesmos e ao outro como realmente somos, antes dos julgamentos, comparações e exigências do nosso ego. Quanto mais conscientes do silêncio, mais em paz estamos e menos nos importamos com os "barulhos" que não param de acontecer.
Certos de que somos este silêncio, sabemos também o que não somos, nos incomodando cada vez menos com nossas divagações mentais, reações emocionais e exigências do nosso ego, não mais identificados com eles. A segurança começa a crescer em nós, pois sabemos que em qualquer situação, ainda seremos quem verdadeiramente somos, a paz e o silêncio do ser nunca nos abandonarão.
A não ser que passemos a dar mais importância para os ruídos, alimentando-os ou os rejeitando, é a consciência do silêncio que estaremos praticando e fortalecendo, nos aprofundando cada vez mais em nós mesmos. É importante, no entanto, estarmos atentos para não entrarmos em um estado de exigência de como as coisas e pessoas precisam ser para encontrarmos este silêncio em nós, desta forma já saindo da aceitação natural do ser.
A aceitação é a maneira mais fácil de encontrarmos o silêncio em nós, uma vez que ele já existe, já é, não precisamos criá-lo, apenas aceitá-lo, parando de querer controlar as coisas e apenas nos rendendo a nossa própria paz interior. Nesta profunda paz e silêncio interior todos os nossos desequilíbrios se dissolvem, nenhuma urgência do nosso ego resiste à eterna verdade do ser.
Perdidos em mentalidades, pseudoverdades, modelos de perfeição e promessas externas de realização, nos fechamos ao sentir, perdendo o sentido da vida e de nós mesmos. Silenciosamente, no entanto, descobrimos que todos os sofrimentos que vivemos vieram de nossas próprias criações e decisões, nos momentos quando escolhemos o pensamento como nossa verdade ao invés da paz do nosso coração.
Muitas vozes podem nos dizer o que precisamos ter, fazer e para onde ir, mas apenas o silêncio nos revelará o que somos, a paz, o amor, a alegria, a segurança, a plenitude que já estão em nós. Muito maior e mais profundamente que nosso intelecto pode conceber, a Verdade é o Ser!
Em Paz,
Rodrigo Durante
Texto Revisado
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