A VIDA ENSINA A FAZER A AUTO-TERAPIA . . .
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Autor Paulo Valzacchi
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 3/8/2006 1:42:16 PM
Em um dos cursos que realizamos existe uma dinâmica muito interessante que exige uma abertura grande dos participantes. Essa dinâmica é feita depois de algumas horas de contato entre todos, fazemos um círculo e colocando-se uma cadeira no centro. Nela senta-se um dos participantes e cada pessoa começa a falar sobre o que acha daquela pessoa: quais as primeiras impressões. É muito divertido... muitas vezes passamos uma impressão de algo que não somos. Há pessoas que dizem que o indivíduo parece ser agitado, outros arrogante ou mesmo distraído.
O interessante é que no decorrer do curso as pessoas começam a se conhecer melhor e no final realizamos novamente a mesma dinâmica, que mostra como realmente somos falhos em nossos julgamentos no que diz respeito às primeiras impressões. A conclusão é que o convívio permite que tiremos melhores conclusões. A convivência é primordial para conhecermos as pessoas e nesse relacionamento do dia-a-dia é que entra, justamente, a minha proposta.
No seio familiar as pessoas criticam determinados comportamentos que temos, mas geralmente não damos ouvidos a eles; pais, amigos, cônjuges, namorados, todos certamente tem algo a falar, como por exemplo: você é muito crítica; você é muito chata, ou agressiva, ciumenta, mentirosa; qualquer que seja a crítica sempre leva um conteúdo de verdade que não queremos ver; afinal, são os nossos defeitos.
A maior terapia que podemos fazer é observar esse termômetro; quando analisamos isso sem resistência e começamos a tentar descobrir porque estamos com aquele comportamento, iniciamos um processo de auto-conhecimento que posteriormente vai poder auxiliar em nosso equilíbrio.
Uma de minhas pacientes disse que estava muito agressiva e que muitas pessoas lhe disseram isso durante semanas, no trabalho, em casa e na escola; ela queria um floral para auxilia-la. Mas antes de fazer o floral começamos um bom diálogo. O termômetro de impressão das pessoas havia acusado algo. Perguntei se ela havia investigado o porquê de sua agressividade. Bem, ela não sabia o porque da “febre“, então, começamos a buscar os motivos e chegamos à conclusão que sua agressividade estava baseada em um momento de sua vida quando nada estava acontecendo do jeito que ela queria. Passamos a entender o porquê das coisas não estarem de acordo com suas expectativas e caímos diretamente no âmago da questão: tudo o que ela fazia era superficial demais; ela queria resultados rápidos, imediatos; não confiava em seus instintos pois, na verdade, tudo o que semeava realmente brotava mas demorava, não muito, mas o tempo certo que ela não suportava esperar.
O que estava acontecendo com ela? Simplesmente ela queria tudo com o maior imediatismo. Na verdade ela não acreditava nos acontecimentos naturais da vida; queria acelerar a órbita do mundo. Foi preciso faze-la entender que tudo estava certo e que, para grandes mudanças em nossa vida, precisamos ter muita paciência.
Encarar as coisas de uma perspectiva diferente fez acalmar, e muito, a sua agressividade; receitei o floral e pedi que ela respirasse um pouco mais e saboreasse mais o dia-a-dia. Acelerar as coisas apenas faria com que ela perdesse o sabor de cada dia de sua vida e que em um futuro próximo ficaria se lamentando não ter sido mais participativa.
O interessante nisso tudo é que quando estamos abertos para ouvir as pessoas de nosso convívio diário sem muita resistência, podemos começar a nos auto-diagnosticar e, assim, buscar soluções mais eficazes para nossa melhor qualidade de vida. Seja mais aberto e aprofunde-se em si mesmo.
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Texto revisado por Cris
Dr.Paulo Valzacchi (www.autoconhecimento.valzacchi.com.br) é Biomédico, palestrante e professor
especialista em saúde emocional. É autor de uma série de CDs de auto-conhecimento.
Este texto é um dos temas de suas palestras e cursos.
Contato: [email protected]
* Os créditos acima sempre devem acompanhar o texto *
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A U T O R I Z A Ç Ã O D E P U B L I C A Ç Ã O
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