A visão do outro lado
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Autor Flávio Bastos
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 03/06/2009 21:31:20
"A visão do outro lado exige-nos coragem frente ao desconhecido e mente aberta para não caírmos nas armadilhas do ego ou do preconceito".
Quando reencarnamos, a memória de vidas passadas apaga-se para que não interfira em nosso livre arbítrio durante a nova jornada vital do espírito. No entanto, este "apagar de lembranças" não é regra geral para todos os seres humanos, uma vez que para muitos indivíduos, a percepção suprasensorial torna-se em certos momentos da vida um mecanismo em contato com a memória extracerebral (ou periespiritual), seja por intermédio de sonhos, pela experiência do "dejá-vu", ou naturalmente como ocorre com alguns casos em que crianças recordam-se de situações detalhadas da vivência anterior.
Como registramos, lembrar de vidas passadas não é um privilégio restrito a uma minoria, mas uma condição do espírito que veio com a missão de usar em benefício do outro e de si próprio, a faculdade que lhe atribui uma diferença em relação aqueles que a negligenciaram, fizeram mal uso em outras vidas, ou simplesmente ainda não assumiram por medo de serem considerados portadores de perturbações mentais.
Portanto, a "visão do outro lado" da tênue linha que divide a dimensão física (material) da dimensão do espírito, é uma mera questão de aceitação ou não de seu portador, porque todos os indivíduos, uns mais desenvolvidos, outros menos, possuem a percepção suprasensorial ao seu dispor. Porém, concorrem contra o assumir dessa potencialidade inerente ao ser humano, valores geradores de mentalidades conservadoras que não admitem posturas pessoais que saiam de padrões comportamentais ditados pelo paradígma materialista. São as convenções! Perde, dessa forma, o próprio indivíduo, a pesquisa científica e, por extensão, a humanidade.
Podemos questionar: O que tem a ver as recordações de vidas passadas com a chamada "mediunidade" ou percepção suprasensorial?
Na verdade, é tudo a mesma coisa (nós é que complicamos...), porque à medida que aceitamos ou assumimos conscientemente esse "outro lado da divisa", passamos a sentir ou a perceber a vida com o acréscimo de um sentido extra: o sexto sentido, o que nos possibilita o desenvolvimento natural de uma sensorialidadde que antes limitava-se ao quinto sentido.
À título de exemplificação, podemos comparar a realidade virtual da internet, quando podemos ver, ouvir e falar, à realidade (ou dimensão) espiritual, enquanto que a realidade (ou dimensão) física permanece inalterada em relação à "divisa" que a separa dos mundos virtual ou espiritual. A "separação" é uma questão de interpretação baseada na mentalidade convencional que costuma separar o que não consegue visualizar como um todo, mas que na verdade não possui divisões.
Por este motivo, somos, na grande maioria, ainda seres portadores de deficiência perceptiva, apesar de cada vez mais aprofundarmos estudos sobre a razão de viver e a razão de morrer, seja pelo viés científico ou pela excepcional contribuição da visão que alcança o outro lado da chamada "materialidade".
No entanto, ainda inseguros em relação aos mistérios da existência, continuamos a perseguir o nível consciencial em que Jesus Cristo alertou-nos ser possível para quem desenvolvesse "olhos de ver e ouvidos de ouvir". E a partir dessa percepção extra, aceita e desenvolvida por aqueles que desejam ampliar o campo de visão de si mesmo inserido na teia universal, os "mistérios" sobre a vida e a morte passam a não fazer mais sentido.
Contudo, para desenvolvermos a visão do outro lado, precisamos desafiar valores e padrões comportamentais cristalizados em nosso inconsciente, porque nesse âmbito, toda atitude desafiadora exige mudanças comportamentais e adaptações psicológicas que buscam o equilíbrio psíquico-espiritual dentro de um novo paradígma que representa uma linha do conhecimento ainda pouco explorada pela inteligência humana. E essa mudança, essa alteração na qualidade de visão mais abrangente e profunda da natureza humana, requer direcionamento e lucidez em relação ao que passa a ser experenciado pelo "novo" portador de percepção suprasensorial, a começar pela diferença no sentido da captação da realidade em comparação com aquele que capta a realidade apenas com a percepção dos cinco sentidos.
Seguindo a linha de raciocínio, a necessidade de adaptação psicológica que busca o indivíduo assumido com o seu sexto sentido, encontra-se na razão direta do equilíbrio psico-espiritual baseado no acréscimo de valores transcendentais (espirituais), e na convicção de que a aceitação e o assumir do sexto sentido de uma forma lúcida e bem dirigida, acrescentará pontos positivos na sua escalada consciencial, além de contribuir significativamente para a expansão do amor fraternal e para a aproximação entre os seres inteligentes que habitam o universo.
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |