ABANHAEENGA - A língua sagrada do Povo Tubakwaassu

   

Autor Ramy Shanaytá

“O Abanhaeenga é uma língua do sagrado, pois nela não há verbos, artigos, concordâncias, adjetivos, pronomes, nem expressões que signifiquem negatividades, pois ela somente manifesta a essência. Essa língua ancestral é um código essencial, vibracional e sonoro da essência em movimento e, por isto, é uma língua sagrada, pois manifesta a essência em seu movimento original através da pronúncia. É uma língua que manifesta a consciência gestadora através de cada sonoridade pronunciada, por isto também é cosmológica.

  Há mais de quinze anos, Ramy Shanaytá e eu, através de um trabalho interno muito profundo de resgate de nossa própria consciência ancestral, vimos conseguindo resgatar o Abanhaeenga como língua falada e escrita, e com isto, trouxemos do passado a sabedoria deste código de consciência essencial gestadora natural, que nos permitiu desenvolver uma profunda compreensão do sagrado e dos movimentos gestadores os quais estou, através deste livro, trazendo ao conhecimento dos que se encontram em sintonia à busca da consciência da essência como um caminho de evolução.”

Extraído do livro “Visão Gestadora – a visão em Teia”, Ramy Arany, Editora KVT, ISBN 978-85-60384-02-0.

   “Em nossas rezas pronunciamos a Abanhaeenga.Quando falamos algo em qualquer idioma, estamos repetindo um código criado com o objetivo de comunicação.Este livro foi escrito em português e, então, as pessoas que aprenderam português sabem lê-lo, mas mesmo assim podem não entendê-lo.Quando cito a palavra “porta” entendo o idioma e vou saber o que é uma porta, mas que força tem esta palavra? O que significa “porta”?A palavra acima é apenas um código que foi criado para identificar um elemento que realiza o acesso de um ambiente para outro.  Quando uma criança nasce, recebe um nome, que é em um idioma e que tem um significado histórico e cultural, mas não expressa a essência vibratória do recém-nascido. A Abanhaeenga expressa a essência vibratória de todas as freqüências manifestadas.A criança, ao nascer, expressa sons que não são formatados por nenhum idioma.Tal como os sons naturais do vento, da água, do balanço das árvores, assim é  Abanhaeenga. Ouvir e repetir uma expressão em Abanhaeenga não é entendê-la em profundidade. É necessária a vivência real na caminhada da Tradição Tubakwaassu para pronunciar a sabedoria que é a Abanhaeenga.”Extraído do livro “Ará Poã – a Luz da Cura”, Ramy Shanaytá, Editora KVT, ISBN 85-60384-00-6.

Avaliação: 5 | Votos: 15

     

Conteúdo desenvolvido pelo Autor Ramy Shanaytá    Ramy Shanaytá é co-fundador do Instituto KVT (fundado em 1995) e da Instituição Filantrópica e Cultural Templo Ará Tembayê Tayê da tradição Tubakwaassu, Editora KVT e KVT – Desenvolvimento da consciência empresarial, Escritor, conferencista, professor e pesquisador de plantas medicinais. Outro site: http://www.kvt.org.br E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui.