AGRESSORES EMOCIONAIS - PARTE I
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Autor Agatha Fortunato
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 11/5/2014 9:41:11 AM
“Há quem exerça o domínio sobre os outros sem ao menos aumentar a voz. A autoridade, nesse caso, não passa pelos códigos que identificamos como agressividade. O que há é um processo de rendição por meio do medo e da coação. A violência velada deixa marca no caráter, porque inibe o florescimento e o desenvolvimento da personalidade.”pag.73
Padre Fábio de Melo - Quem me roubou de Mim?
A violência (da forma mais ampla e abrangente possível) é um dos problemas sociais mais graves enfrentado pela humanidade. Constantemente vivemos preocupados com a nossa segurança: se trancamos a casa, se o celular está com senha e bem guardado, se temos um bom antivírus no computador, se o carro está com seguro em dia. Vivemos naquela angustiante preocupação de andarmos pelo centro da cidade e sermos assaltados ou até mesmo com os horários que passamos em uma determinada rua ou região. Certamente, em maior ou menor grau, essas preocupações também se estendem aos familiares e entes queridos.
No entanto, lamentavelmente, deixamos de nos preocupar com um outro tipo de violência: a violência emocional ou sentimental. E apenas deixamos essa preocupação de lado pois sua manifestação é implícitas e subjetivas, tornando-se muitas vezes, complicada a sua identificação e desses ladrões emocionais que agem ao nosso redor praticamente o tempo todo.
Algumas pessoas se apropriam de nosso entusiasmo, paz interior, alegrias e podem até mesmo se apropriar de nossos planos e sonhos, mantendo-nos com seus reféns. Podem também com ofensas, acusações, calúnias, críticas e menosprezo, nos acertar “balas perdidas” na forma de tiros emocionais, colocando-nos para baixo, nos ferindo e fazendo até com que perdamos a esperança em nós mesmos. No que tange a violência moral, algumas pessoas parecem não economizar e enquanto não veem o outro em situação de total infortúnio, não se contentam.
Neste primeiro momento, vou me ater apenas aos agressores emocionais silenciosos, que agem sorrateiramente, dividindo-os em dois grupos gerais: os conscientes e os inconscientes.
Sabe aquela sensação de perda de paz e bem estar interior só porque uma determinada pessoa chegou no ambiente em que você estava? Ou aquela angústia divido à fala de alguém contra alguém que gostamos? Ou ainda, apenas aquela perda de entusiasmo por ter compartilhado algo importante com alguém? Ou até mesmo sentir que sua vida desandou depois que uma determinada “amizade” passou a frequentar sua casa e a participar do seu cotidiano? Se você já passou por situações similares a essa, provavelmente você sabe o que é ser sequestrado sentimentalmente. Estas são apenas algumas situações que ilustram os danos que os ladrões emocionais podem nos causar, se permitirmos.
Primeiramente, para que um mal maior seja evitado, devemos conseguir identificar esses tipos de sequestradores, o que não é uma tarefa fácil. Em seu livro Quem me roubou de mim? o Padre Fabio de Melo salienta que “(...) tais violências (emocionais) não fazem parte do processo inicial, porque o sequestrador não poderá seduzir sua vítima pela força da violência, ao contrário, inicialmente será dócil, cortês, gentil e usuará de todas as artimanhas para que a sedução seja bem-sucedida (pág.37).” Neste ponto, os sequestradores conscientes e inconscientes agem da mesma maneira silenciosa, no entanto, para o segundo grupo, estes não se dão conta de que estão fazendo mal para si e para o próximo. Agem por baixa estima, pessimismo ou até mesmo efeitos de uma depressão profunda. Já os sequestradores conscientes, por diversas razões sentem a necessidade prática de destruir a felicidade alheia, ou o prazer sádico em dominar emocionalmente, transformando o dominado em seu objeto afetivo.
Quando identificamos essas relações, devemos nos proteger para que não sejamos atingidos e definitivamente, a melhor forma de fazer isso é a buscando a proteção espiritual e o autoconhecimento.
É necessário que tenhamos convicções e motivações interiores firmes e construídas sob os pilares do amor e do bem. A conexão espiritual elevada é a melhor forma de afastarmos de nós esses relacionamentos que aprisionam e tiram de nós a capacidade de discernimento e efetiva paz interior. Mas como fazemos isso? Através da oração, da prática do bem, boas leituras e o cultivo de relações edificantes, a começar por aquelas dentro do nosso lar. Livrar-se daqueles momentos de fofocas, inveja e amargura pois, energia semelhante, atrai energia semelhante. O autoconhecimento é necessário para que não sejamos enganados quanto às nossas potencialidades e capacidades de realização. Trabalhar aspectos como autoconfiança e autoestima, torna-se extremamente importante para o equilíbrio emocional, deixando-nos mais seguros de nossas ações e convicções.
O processo muitas vezes pode ser longo e talvez tenhamos que primeiramente experimentar experiências ruins para que aprendamos. No entanto, devemos nos lembrar que somos seres livres e devemos nos manter livres. A manutenção da nossa liberdade é tarefa nossa, ditada principalmente por nossas escolhas.E mesmo dotados de imperfeições, não somos obrigados a viver como vítima destas, sendo necessário, principalmente, descobrir a beleza interior que há em cada um de nós, criando um ciclo de transformações que pode diminuir em nós o que há de imperfeito.
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é Legionária da Boa Vontade convicta, espiritualista cristã. É estudante de piano clássico e temas ligado à espiritualidade e psicologia positiva. Gosta de escrever, de ler, conversar e ouvir. Profunda admiradora da natureza e das artes, do mais rupestre ao mais moderno. Apenas uma jovem, cheia de sonhos e buscadora das verdades do invisível. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |