Menu

Ajuda

Atualizado dia 6/7/2019 6:13:05 AM em Autoconhecimento
por Elaine Leal Carvalho


Facebook   E-mail   Whatsapp

“A ajuda é uma ação de colaboração em relação a uma situação de necessidade. Assim, uma pessoa, um grupo ou uma entidade oferece ou recebe algo que pode ser útil.
Este tipo de ação obedece normalmente a um sentimento altruísta e de generosidade, pois pode ser motivada pelo egoísmo, já que a pessoa que ajuda a outra espera algo em troca. Nem sempre está claro quando se tratando de altruísmo ou egoísmo. Em todo caso, é um comportamento de caráter humanitário muito comum entre os amigos ou de sofrimento alheio”.


Fonte – conceitos.com

É da minha natureza querer ajudar as pessoas. Minha compreensão sobre ajudar foi considerando ao longo do tempo, outras perspectivas deste meu “querer ajudar outros”.

Conforme a vivência, o aprendizado da complexidade desta questão, ganhou novos contornos.
A ajuda tem componentes bastante fortes de origens familiares, crenças, religiosas, senso comum, que juntas não nos levam a perceber estes padrões.
Recebi ajuda em inúmeros momentos da vida. Seja material, emocional, espiritual, inclusive ajuda “ invisível “. Sim, recebi e continuo recebendo.
Com o passar do tempo, empiricamente, comecei a trilhar o caminho de ser ajudante.

Sou terapeuta. Terapeuta é alguém que ajuda no caminho.
O que fui percebendo na minha trajetória é que por vários momentos ajudar havia se tornado obrigação. Eu não estava disposta a ajudar mas, tinha que ajudar.
Isso passou a me incomodar profundamente.
Inclusive, sentia-me culpada com nem sempre estar disposta a ajudar.

No meu processo de autoconhecimento em cursos, vivências, formações, esta questão foi tomando proporções enormes.
Foi quando me dei conta de que a ajuda depende também, de quem quer ajuda e não da minha interferência. Aliás, um fio tênue separa a ajuda da intromissão.
Vivi um período grande, inconscientemente, intrometendo-me na vida de um familiar, com a minha necessidade de ajudar, que acabou por se transformar em um emaranhado, repercutindo em consequências nada produtivas, com exceção da conscientização do que estava por detrás da minha ânsia em ajudar.

A necessidade de ajudar outros se apresenta de muitas formas, às vezes como generosidade legítima, outras vezes, como ego devidamente acompanhado do orgulho, em outras, como necessidade de sentir-se importante acompanhada de reconhecimento do mundo, muitas vezes como necessidade infantil de sentir-se amado pela família e pelo entorno. Em alguns casos, apenas interesses pessoais e midiáticos.

Nas minhas formações terapêuticas o tema da ajuda foi muito bem abordado, questionado.

Um dos meus professores disse o seguinte sobre a ajuda:

- a pessoa pediu ajuda?
- você pode ajudar?
- você quer ajudar?

Se houver uma resposta com um não, não faça absolutamente nada. Não ajude.

Mais tarde compreendi esta questão com a seguinte frase do filósofo alemão Bert Hellinger :

“É mais fácil sofrer do que buscar soluções”.

Nem sempre as pessoas querem ajuda. Elas não estão prontas para a chegada de possíveis soluções.

Há um tempo de maturação para isso.

Algo bem presente na ajuda é quando o ajudante sente-se superior ao ajudado.

Se considera muito melhor, por isso quer ajudar, com a finalidade de reafirmar sua suposta superioridade em relação ao semelhante.

Esta é uma característica bem comum em ajudas de qualquer ordem.

O desejo de ajudar faz parte da humanidade e tem enorme validade.

É preciso apenas perceber, se estamos de acordo, com o que realmente atua nesta questão entre doadores e recebedores.

Há de se averiguar se o equilíbrio está nesta relação.

Ajudar se confunde com sentir "pena" de alguém e quando sentimos "pena" de outros, com nossa arrogância, nos sentimos melhores do que aqueles pelos quais nutrimos este sentimento, colaboramos com o enfraquecimento da força que cada um de nós tem, independente do que possa estar sendo vivido.

Outro fio tênue: ajuda com "pena".

Não fazer nada diante de certas necessidades também é ajuda.

Podemos refletir sobre isso.

Elaine Carvalho – Terapeuta

CRTH 2485
 


Texto Revisado

Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 1


estamos online   Facebook   E-mail   Whatsapp

Conteúdo desenvolvido por: Elaine Leal Carvalho   
Formação em Constelações Familiares. Curso História do Brasil segundo visão sistêmico-fenomenológica. Formação Avançada em Constelações Familiares e Empresariais abordagem sistêmico-fenomenológica. Curso de Constelações Empresariais. Seminário Leis Básicas dos Relacionamentos Aplicadas aos negócios. Acesse o site: https://elainelealcarvalho.com.br
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui.
Deixe seus comentários:



Veja também
© Copyright - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução dos textos aqui contidos sem a prévia autorização dos autores.


Siga-nos:
                 




publicidade










Receba o SomosTodosUM
em primeira mão!
 
 
Ao se cadastrar, você receberá sempre em primeira mão, o mais variado conteúdo de Autoconhecimento, Astrologia, Numerologia, Horóscopo, e muito mais...


 


Siga-nos:
                 


© Copyright 2000-2024 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa