Alimentos ultraprocessados: como contribuem para as doenças crônicas não transmissíveis
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Autor Pollyanna Patriota
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 2/2/2016 3:48:09 PM
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) associadas à alimentação inadequada têm aumentado em todo o mundo. Entre estas doenças estão obesidade, diabetes, hipertensão, dislipidemias. Dados do Vigitel 2014(Inquérito que avalia fatores de risco para doenças crônicas) revelam que no Brasil temos uma prevalência de 50.8% de pessoas com sobrepeso, 17.5% de obesidade, 6.9% de diabetes e 24,1% de hipertensão. Estes números são, em grande parte, provocados pelo enfraquecimento dos padrões alimentares tradicionais, baseados em alimentos in natura ou minimamente processados e pelo consumo exacerbado de alimentos ultraprocessados.
Classificação dos alimentos segundo o processamento industrial:
a) Alimentos in natura ou minimamente processados (alimentos que não tenham sofrido alterações industriais após deixarem a natureza ou que sofreram alterações mínimas, tais como: limpeza, remoção de partes não comestíveis, refrigeração).
b) Ingredientes culinários (alimentos fabricados pela indústria a partir de extração do alimento in natura ou ingredientes presente na natureza, tais como: óleos vegetais, gorduras sal e açúcar com finalidade de temperar alimentos in natura e nunca consumidos isoladamente). Neste grupo, quanto menos processado /refinado, melhor.
c) Alimentos processados – alimentos feitos essencialmente com a adição de sal, açúcar, óleo ou vinagre a um alimento in natura para aumentar seu tempo de conservação. São exemplos, as conservas de legumes, peixes, cereais, leguminosas, frutas em caldas, carnes salgadas, queijos, pães.
d) Alimentos ultraprocessados – alimentos que passaram por técnicas e processamentos com alta quantidade de sal, açúcar, gorduras,realçadores de sabor e texturizantes. Estes alimentos possuem um perfil nutricional danoso à saúde. Por serem hiperpalatáveis, ou seja, são muito bem aceitos pelo paladar da maioria da população, danificam os processos que sinalizam o apetite e a saciedade e provocam o consumo excessivo e “despercebido” de calorias, sal, açúcar etc. Importa lembrar que os alimentos ultraprocessados também são pobres em nutrientes (vitaminas, sais minerais, água e fibras), o que impacta negativamente favorecendo o desenvolvimento das DCNTs. Em um próximo texto falaremos sobre o impacto do consumo de alimentos ultraprocessados nas prevalências dessas doenças em diversos países, como Políticas Públicas têm interferido nesta realidade e o que podemos fazer para modificar esta situação em nossa casa.
Leia aqui o Guia Alimentar para a População Brasileira
Texto Revisado
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Diététicienne, Master of Science en Santé Maternel-infantile , PhD en Nutrition. Elle a été publié articles scientifiques, livres et chapitres de livres. Elle collabore avec certains sites internet, magazines et journaux.Conférencière avec une expérience nationale et internationale. Evénements et/ou Conférences : evidencenutri@gmail. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |