Alma Solar, Ego Lunar




Autor Ingrid Monica Friedrich
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 2/28/2025 2:25:24 AM
Ter uma alma solar e um ego lunar, destino de muitos humanos.
A criança nasce, cheia de vitalidade, de confiança, descobrindo a si mesma, a seu corpo e possibilidades e ao mundo, ainda sob a lente da pureza, curiosidade, mas, aos poucos é "educada" ou adestrada para deixar de ser alma, para gerar e se tornar um personagem cheio de responsabilidades, limites, contido para pode sobreviver e ser suprido por suas necessidades.
Nasce uma pessoa densa, séria, ajuizada, cheia de deveres e quase sem direitos de ser quem é.
Se vive uma fase lunar, na penumbra, contando com a luz que vem de fora, dos outros, também de almas melancólicas, e perde seu brilho próprio.
Boa parte da vida vivemos as fases lunares, a escuridão da nova, esperança da crescente, plenitude da cheia, a queda da luz da minguante.
A Alma solar, a criança vive a primavera até a adolescência, verão como jovem adulto, depois o outono e inverno frio e de penúria.
Ego que brilha, alma aprisionada no quarto escuro sem janelas nem portas, sem luz.
Mas chega o momento, pós inverno da alma, verão do ego, que a alma se liberta da clausura, e inverte, como tudo que é polarizado:
Alma Solar e ego lunar.
O ego servindo à felicidade da alma, a corteja como a uma princesa que deseja tornar a sua Rainha Solar, que ao estar em qualquer lugar, o deixa mais iluminado, leve, alegre.
Sábio o ancião que recupera sua criança solar, depois deste longo inverno escuro e frio, polar, e traz, para si a aurora, um longo dia solar para sua alma, dançar sob as luzes, ser a luz, alegria, suavidade da vida.
A criança se ensina, ao entrar em loja de cristais, a colocar a mão para trás, ser muito contida, para não quebrar nada, não incomodar ninguém.
E esta passa a vida se sentido um elefante desajeitado, constrangido, se fazendo de invisível para não causar danos, uma alma apagada, na pior noite de lua nova, sem estrelas.
A alma definha, aprisionada, na escuridão.
Mas chega o cavaleiro heroico que a liberta e a traz para a luz do dia, e lhe permite viver de forma Solar, sendo luz, iluminando, porque esta é sua natureza, alma filha da luz, herdeira nobre, já não anda de mãos as costas, gestos contidos e constrangida, mas jovial, alegre.
Expressiva, autêntica, e se alguém se incomodar, que se dane.
Não mais se sentindo um Elefante desajeitado em uma loja de cristais, que não pode nem se mover, mas agora, tendo gestos largos, passos dançantes.
A Alma Solar, uma vez liberta, não retorna mais ao calabouço do ego, do julgamento alheio.
O retorno da criança feliz e simples, volátil, que um dia fomos e temos saudades.
Sejamos todos Almas Solares, fontes de vida e amor.
Apenas o ego de lua nova, não sabe amar, depressivo, pesado, torturado pelo peso das responsabilidades, morre de saudade de sua alma solar, o que foi um dia, antes de incorporar esta persona seria, ajuizada, que não incomoda.
É o Sol que empresta sua luz para a lua brilhar.
É a alma, que dá vida ao ego, para que ele também possa brilhar.
Ego sem alma, morto está.
Ego iluminado, vivificado pela alma, alcança sua plenitude.
Sejamos Almas, Humanos Solares que iluminam, e não dependem da luz alheia para ser quem é.
Busque sua Alma Solar, brilhe, reduza seu ego, mero refletor da luz da alma.
Texto Revisado









Conteúdo desenvolvido pelo Autor Ingrid Monica Friedrich Ingrid M. Friedrich (CRT 44680) Atua com Psicoterapeuta Alquimista e Junguiana- Conselheira Metafisica, Mediúnica e Profissional-Terapeuta Breve-Lado Sombra, Reprogramação Autoimagem, PNL, e técnicas em sincronícidade, como facilitadora no processo do autoconhecimento, em busca de melhor qualidade de vida. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |