Almas Companheiras Cap XI
Autor Tatiana Michejevs
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 5/2/2008 1:42:31 PM
Texto XI – 22/01/07
A noite cai sobre a humanidade. Não se trata de uma noite física, material como a conheceis, vista por vossos olhos carnais, mas sim da noite mais escura e penosa, onde os minutos de assemelham a horas intermináveis e enfadonhas, sem nenhum estímulo, sem nenhum calor, sem vida e sem esperança.
Esta noite da qual e vos falo é a noite perpétua da solidão, do desamor, do esquecimento a irmandade.
Os homens tanto cresceram em seus descobrimentos físicos-científicos, matemáticos e tantas novas engenhocas inventaram para o seu bem estar e para atender cada vez mais suas insatisfações de conforto, de mimos sem fim, que pouco a pouco foram perdendo a noção mais importante que é o companheirismo, o estar junto, o compartilhar, o ser amigo, mas aquele amigo leal, companheiro de todas as horas, para todas as situações, e hoje ele se sente cercado de máquinas, de cérebros eletrônicos, de cirquitos elétricos e campos eletromagnéticos, que lhes trás a falsa impressão de poder, mas que não consegue e nunca conseguirá suprir a falta de uma amizade leal e verdadeira.
O homem não se dá mais ao direito de parar e escutar o que o próximo tem a lhe dizer. De observar e poder se deliciarcom um belo por de sol, ou com a beleza de uma simples flor. Com o soriso de uma criança, ou com o carinho inocente de seu animal de estimação.
No que este homem se transformou, te pergunto eu?
Em um autômato sem reações, sem sentimentos, apenas preocupado com seu bem estar?
Que bem estar é esse que o isola, o afasta cada dia mais de seus iguais?
Eu fico triste em ver que apesar de serem multidões incontáveis, são na verdade, isolados em seus mundos tão pequenos e fracos.
Cadê aquele homem simples, mas verdadeiro que soria e dizia, bom dia?
Que esperava o amigo para uma simples conversa sobre as coisas de seu cotidiano.
Que se permitia olhar a natureza e que se encantava com a sua beleza.
Que pena, dia após dia, este homem morre um pouquinho mais dentro de cada um de voces.
A mãe já não tem tempo para escutar os filhos, e quando o tem, esta tão exausta de seus afazeres, que não consegue faze-lo.
O marido já não para mais para discutir, conversar com sua esposa e filhos, ele apenas trabalha, trabalha e nada mais.
Será que esta é a vida que gostariamos de ter?
Sinceramente acredito que não. A vida é simples, feita de pequenas coisas simples que nos dão tanto prazer!
Homens, mulheres, irmãos, parem. Deem-se o direito de viver, e viver é compartilhar.
É poder parar e olhar com os olhos de alma uma flor desabrochar, uma criança sorrir, e até um velho cão ladrar.
Tudo isso é vida.
Eu hoje venho até vós para pedir que parem de se preocuparem tanto assim com essa falsa idéia de bem estar e se voltem para si mesmos e vejam que a vida é bela, que a natureza vibra em vossa volta e para isso basta apenas que voces se permitam deixar que toda essa beleza faça parte de vossas vidas.
Se permitam viver com simplicidade, pois nas pequenas coisas, nas mais simples, está toda beleza da vida.
Paz, amor e interação estas são as grandes leis da vida.
Viver e deixar viver, mas em harmonia sem essa bobagem de consumismo ou competitividade.
A vossa natureza é sábia, ela vos nutrirá e proverá de tudo que necessitarem.
Apenas vos pede uma coisa, e esta coisa é amor, o respeito por toda vida existente nesta pequena casa do Pai.
Talvez eu esteja sendo piegasm mas é só assim que vos sei falar.
Permita que o amor fraternal tome conta de voce e seja sempre o amor.
Na paz.
Na luz.
Na esperança, agora e por todo sempre.
Paz em todos os quadrantes.
Luz em todas as fronteiras.
Com amor e muita paz nos corações,
GIHÁ
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