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Alucinações: uma visão espiritual

Atualizado dia 13/04/2006 11:02:15 em Autoconhecimento
por Mauro Kwitko


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A Psiquiatria considera as alucinações como uns dos principais sintomas da Esquizofrenia e sequer aventa a hipótese que aquilo que se chama de alucinações (principalmente as auditivas e as visuais) possa não ser alucinações ou transtornos orgânicos e sim fatos reais, que algumas pessoas percebem e outras não. E por quê? Porque isso não é ensinado nas Faculdades de Medicina nem nos Cursos de Especialização. E por que não é ensinado?
Porque nossa Medicina situa-se dentro de um Consciente Coletivo e suas instituições oficiais são esquecidas de que somos um Espírito e quando morremos em nossa casca física saímos dela e podemos subir para a Luz, ir para o Umbral ou ficar por aqui.
Os que ficam aqui podem perturbar os encarnados, ou para prejudicar ou para tentar ajudar, ou por sintonia de hábitos (como acontece com os alcoolistas, os fumantes, os drogados), etc.
A Psiquiatria do futuro irá agregar a desobsessão aos seus métodos terapêuticos.

Sabemos que, muitas vezes, um pai ou uma mãe, um cônjuge, ao desencarnar, permanece na casa onde morava, a fim de ajudar os que ficaram, apoiando, orientando, etc. Isso ocorre algumas vezes porque a pessoa desencarnada tinha essa característica ou, então, por culpa, por não ter sido assim enquanto “vivo”.
Se alguma pessoa da casa enxerga o falecido e resolve consultar um psicólogo ou psiquiatra e relata esse fato, recebe a interpretação de que se trata de saudade, desejo de o encontrar novamente, carência afetiva, etc. ou então é uma alucinação que deve ser tratada com psicotrópicos. Essas situações emocionais, obviamente existem, mas... e se a pessoa está enxergando mesmo o ente que desencarnou?

Na minha opinião, uma pessoa que enxerga um familiar falecido ou ouve sua voz, antes de ir a um psicólogo ou psiquiatra, para não correr o risco de ser rotulado como esquizofrênico, deve ir a um Centro Espiritualista para receber orientação especializada sobre o assunto.
Os psiquiatras e os psicólogos ainda não entendem desse assunto, pois isso não é ensinado nas Faculdades. Os médiuns procurarão entrar em contato com o desencarnado, tranqüilizando-o, tentando encaminhá-lo para o Plano Astral, com o auxílio dos seres de lá.
Depois disso, se a pessoa achar necessário, pode procurar ajuda de um psicoterapeuta para realizar um tratamento psicológico para a saudade, a carência, etc. Realizando primeiramente a desobsessão, com o afastamento do ser desencarnado, não receberá o rótulo de Esquizofrenia, nem precisará de “antipsicóticos” ou “ansiolíticos”. Não sentirá os terríveis efeitos colaterais dessas químicas, nem será considerada “louca” pela família e conhecidos.
Se essa pessoa tem capacidade de enxergar e ouvir os “mortos”, pode cursar uma Escola de Médiuns e tornar-se trabalhador na espiritualidade, auxiliando as pessoas que vão se consultar, muitas vezes consideradas esquizofrênicas, que também têm essa capacidade.
A maior parte das pessoas internadas nos hospícios são médiuns que consultaram psiquiatras ao invés de tratar-se em um Centro Espiritualista e, com isso, foram sendo dopados, até o ponto de serem considerados incuráveis. Depois de anos ou décadas de medicamentos químicos, eletrochoques, várias internações, é realmente difícil recuperá-las: a Medicina os cronificou!

A maioria das pessoas que afirma enxergar seres e/ou ouvir vozes está falando a verdade, mas os psiquiatras e os psicólogos afirmam que isso não é verdade, são alucinações, sintomas.
No meu consultório, qualquer paciente que vier à consulta afirmando ver ou ouvir o que eu não estou vendo nem ouvindo, em princípio acredito na pessoa e a encaminho a um Centro Espiritualista. Mas é recomendável uma consulta a um médico neurologista para afastar uma hipótese orgânica, pois epilepsias do lobotemporal, certos tumores e algumas doenças metabólicas podem simular quadros aparentemente psiquiátricos.
Muitas pessoas consideradas esquizofrênicas estão vivendo várias situações do seu passado e/ou estão obsediadas, mas a nossa Psiquiatria ainda não lida com isso. Dentro de alguns anos, isso estará fazendo parte do currículo psiquiátrico. Até lá, os médiuns videntes e audientes, que consultam psiquiatras, estarão sendo rotulados de Esquizofrênicos...
A doença mental existe, mas a maioria dos casos é de médiuns em desequilíbrio. Estamos construindo a Psicologia e a Psiquiatria do futuro.

Texto revisado porCris

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Conteúdo desenvolvido por: Mauro Kwitko   
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