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Amar ou odiar? Eis a questão...

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Autor Flávio Bastos

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 3/11/2006 3:50:21 PM


Temos por amor, um sentimento que predispõe alguém a desejar o bem do outro ou como um sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro e que pode passar pela afeição, amizade, simpatia ou inclinação sexual.

Por outro lado, temos como ódio um sentimento que impele a causar ou desejar mal a alguém ou quando a raiva, a ira, a aversão a uma pessoa, predominam.

Trechos de uma carta de Einstein dirigida a Freud revelam o quanto estes dois genios de diferentes áreas da pesquisa científica afinizavam na compreensão dos significados de amor e ódio: "O senhor explica com irresistível clareza o quanto na alma humana os instintos de luta e de aniquilamento estão estreitamente relacionados com os instintos do amor e da afirmação da vida. Ao mesmo tempo, suas exposições rigorosas revelam o desejo profundo e o nobre ideal do homem que quer se libertar completamente da guerra (o ódio). Por esta profunda paixão se reconhecem todos aqueles que, superando seu tempo e sua nação, foram julgados mestres, espirituais ou morais. Descobrimos o mesmo ideal em Jesus Cristo, em Goethe ou em Kant! Não é bastante significativo ver que estes homens foram reconhecidos universalmente como mestres apesar de terem fracassado em sua vontade de estruturar as relações humanas?"

Amor, no verdadeiro sentido da religiosidade e da elevação consciencial, é a união amorosa que interliga uns aos outros como filhos do mesmo Pai e esta religião universal consiste basicamente no cultivo do amor e da liberdade, além da ajuda generosa em favor das criaturas e da harmonia cósmica, o que nos levará a perceber a diferença entre o ilusório temporal e o concreto e verdadeiro. O ódio é o outro polo, é a energia que puxa ao contrário deste direcionamento equilibrado.

As origens destes sentimentos que através da ótica psicanalítica revelam o lado bom e humano ou o lado perverso do indivíduo, mas que estão íntimamente associados, remontam do início da história do espírito. É no natural exercício destes sentimentos através das múltiplas e sucessivas oportunidades reencarnatórias, que o ser, através das opções do livre arbítrio, escolhe entre o amor e o ódio o "ingrediente" que predomine nos exercícios de seus relacionamentos e convívios nos grupos humanos. É através destas experiências e escolhas que o indivíduo vai encaminhando o seu crescimento ou a sua estagnação evolutiva.

Em parte, as origens das psicopatologias são definidas pela visão oficial como sendo uma confusão mental na forma de expressão dos sentimentos de amor e ódio. Acontece, em especial, nas psicoses e mais particularmente na psicopatia, quando o indivíduo expressa ou satisfaz o seu "amor" mutilando ou destruindo o objeto amado.

Confusão de sentimentos até certo ponto é normal e comum em crises passageiras na vida de uma pessoa. O problema se intensifica quando esta sensação de insegurança se instala e cronifica em seu psiquismo, impedindo que o sujeito, ao não conectar um "ponto de equilíbrio" através da capacidade de discernir, também não consegue internamente lidar com o antagonismo destes sentimentos, misturando, desta forma, seus significados.

Portanto, amar e ao mesmo tempo odiar são expressões confusas de sentimentos misturados que podem indicar desarmonia espiritual e desequilíbrio emocional. O movimento interno de amor ou(e) de ódio em nós, está na razão direta do nosso estágio evolutivo e das nossas decisões na vida.

Psicanalista Clínico e Psicoterapeuta Reencarnacionista.
flaviobastos

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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