AMIGAS DESDE QUANDO?
Autor Cássia Marina Moreira
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 25/09/2016 12:33:49
Amigas desde quando?
Não sei precisar exatamente, pela memória concreta que tenho da vida desde criança.
O que ajuda com isso são todas as fotos que marcaram as diferentes e importantes épocas pelas quais todas nós fomos passando ano após ano, porém juntas.
Isso é que conta, na verdade!
Quando se descobre nas fotos de muitos anos atrás na fila de uniforme, posando para a foto de primeira comunhão, depoIs para a foto de quarto ano de ginásio, e as outras fotos de festas de dez anos e de vinte anos atrás quando apenas nos reunimos para almoçar e lembrar um pouco do que fomos há muitos anos mais atrás.
Entre uma foto e outra, uma descoberta e outra, um rosto que ficou preso lá na infância e não se apagou da memória. Mudou um pouco aqui e ali, afinal anos e anos se passaram. Todas mudaram.
Mas lembranças que marcam não somem. Permanecem acalentando emoções da meninice que suavemente foram ficando com o tempo e na memória, embaçada claro, pois a vida e o tempo não pararam e tudo continuou andando no ritmo normal.
De doenças da infância, como catapora, tosse comprida, caxumba, inúmeras alergias, intermináveis cólicas, foram dando vez às formaturas, casamentos, filhos, netos, menopausa, bursites, joelhos inflamados, olhos embaçados, e assim por diante. O que não mudou em nada foi a disposição para brincarmos umas com as outras.
Na noite de 19 de setembro último, tivemos um jantar depois de décadas que muitas de nós da turma do Santa Escolástica de 1973/74 não nos víamos, ou não conseguimos nos encontrar. Cíntia de Almeida comandando a reunião, como sempre, abriu o restaurante, de comidinhas portuguesas, seu nome – Dinastia - para nos receber em plena segunda-feira. Assim fizemos uma boa e animada e barulhenta festa como nos bons tempos do Colégio em Sorocaba.
MAS... Quem é você... mesmo? Esta pergunta nos rendeu inúmeras risadas!
Afinal, algumas carinhas continuam as mesmas... desde os 3anos no Jardim da Infância, porém, outras mudaram bastante com tempo, cresceram na altura, a cor dos cabelinhos foi se alterando com o tempo, e claro que com certa ajudazinha da L´Oréal de Paris.
Então acabava sendo difícil lembrar de cara uma a uma das meninas com facilidade. O mais fácil era perguntar de forma bem leve e alegre, “Mas... quem é você, mesmo”? Então as gargalhadas e logo na segunda vez que perguntava quebrava o gelo todo daqueles cumprimentos formais, distantes e duros do primeiro contato.
Entre uma lembrança e outra muita risada, muito riso frouxo, debochado de saudade gostosa dos tempos que o choro era só por medo das notas no boletim, da madre nos chamar na diretoria, de ser suspensa por quebrar alguma regra ou outras “cositas mas”.
A vida deu tantas voltas e trouxe tantas outras coisas tão mais pesadas e por vezes amargas de engolir que lembrar os tempos da nossa meninice no colégio é um alívio perto da realidade do dia a dia da maturidade que enfrentamos. Por isso rir dos apuros daquela época é muito bom, e deixa qualquer tempo melhor; lembra-nos que coisas ruins – passam!
Foi uma grande ideia nos reunirmos e graças aos contactos imediatos do Facebook, e esforços de todas nós; acabamos conseguindo esta proeza de estarmos em um número maior desta vez numa reunião que como nossa história da infância e adolescência, também vai deixar saudade.
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Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
