AMOR E FÉ (3)
Autor Birgit B. Caslavsky
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 6/14/2004 11:36:50 PM
A força que nos une é uma só: É o amor do Pai que nos impulsiona. Nós, porém, temos que trabalhar esta força dentro de nós, e construir com ela o melhor que pudermos, para que o Reino de Deus se torne uma verdade real sobre a Terra.
Sigamos pelo caminho que iniciamos, semeando as flores divinas nos jardins alheios para que, aqueles que já estiverem preparados possam colhê-las e, com elas abrir uma janela em seu coração que os levará de encontro com o Senhor!
São pequenos momentos, que nos são dados todos os dias, onde nos é permitido semear a grande verdade que aprendemos. Cada oportunidade é preciosa e deve ser aproveitada.
Pode acontecer que, nem sempre, alcancemos de imediato o objetivo almejado. Mas, nosso irmão em processo evolutivo, ainda inconsciente, absorverá todo ensinamento que, em hora e lugar oportunos desabrocharão para o bem na Seara do Senhor e no seu próprio entendimento.
Nada se realiza aos saltos. E, também as sementes do amor demandam um certo tempo para um desenvolvimento correto e de acordo com as Leis Divinas. Deixemos que estas jóias espirituais, lançadas com bons sentimentos, sejam abençoadas pelo amparo divino, fazendo crescer árvores frondosas que fornecerão luz e sombra, aconchego e abrigo, nas medidas certas para quem busca a paz. Somos instrumentos de fé, e não devemos esperar pelo resultado. Devemos seguir adiante, e continuar semeando. A Divina Providência incumbir-se-á das necessidades individuais de cada um.
Somos intermediários, pontes apenas, que permitem a conexão. Embora/todavia o relacionamento íntimo, criado com a nossa ajuda, deve confundir-se com a própria Criação.
Nossa contribuição é de vital importância em todos os casos e sentidos. Entretanto, não devemos supervalorizá-la jamais, para não retornarmos aos velhos pecados da ambição, do orgulho e do egoísmo.
Deixemos que as almas tocadas pela fé aprendam a caminhar sozinhas, e que o lastro sagrado receba o adubo adequado para cada situação, sem menosprezar o esforço individual dispendido.
Saibamos doar e encaminhar, dominando a curiosidade e o instinto maternal. Saibamos influenciar e doar luz e amor isentos de “posse”, sem cobranças.
Procuremos abrigar outros irmãos necessitados, aumentando até o infinito nossas adoções espirituais. Libertemo-los das trevas, sem aprisioná-los novamente, apenas conduzindo-os piedosamente para a luz.
Estaremos colaborando com o Cristo, e isso é que importa. “Ele” precisa de nós para concluir a Grande Obra. Chegou a nossa vez! Entreguemo-nos de corpo e alma e esqueçamos a auto-comiseração.
Somos um exército a serviço do Cristo, e da nossa lealdade e fidelidade depende o sucesso da boa vontade coletiva.
Sirvamos, apenas, sem nos apegarmos demais aos detalhes. Nosso caminho está traçado. Quanto mais disciplina empenharmos, melhor para todos.
Saibamos esperar a nossa vez. Também nós seremos libertos das sombras do passado e conduzidos à grande glória do encontro com Jesus!
Muita Paz!
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