Amor e Lealdade
Atualizado dia 6/30/2015 10:51:30 AM em Autoconhecimentopor Prama Shanti
Os verdadeiros valores exigem a sua totalidade, requerem todo o seu ser.
Os falsos valores são muito fáceis de adquirir. Eles se parecem com os valores verdadeiros, mas não requerem a sua totalidade – apenas uma formalidade superficial.
Por exemplo, em lugar do amor, da confiança, nós criamos o valor falso da “lealdade”. A pessoa leal está apenas superficialmente preocupada com o amor. Ela representa todos os gestos do amor, mas não quer dizer nada com eles, o seu coração fica de fora desses gestos formais.
Um escravo é leal – mas você acha que alguém que seja um escravo, que teve sua condição humana diminuída, de quem todo o orgulho e toda a dignidade foram tirados, pode amar a pessoa que o prejudicou assim tão profundamente ? Ele a odeia, e odeia profundamente. (…)
Mas na superfície ele vai permanecer leal – e precisa. Ela não faz isso por prazer, mas por medo. Não é por amor, é por causa de uma mente condicionada que diz que se deve ser leal ao seu senhor. É a lealdade do cão ao seu dono.
O amor precisa de uma resposta mais completa. Ele se deve não a uma obrigação, mas às batidas do seu coração, ao seu sentimento de satisfação, ao desejo de compartilhá-lo. A lealdade é uma coisa horrível. Mas por milhares de anos ela tem sido um valor muito respeitável porque a sociedade tem escravizado as pessoas de diversas maneiras. (…)
O amor é uma experiência perigosa, porque você está possuído por algo que é maior do que você. E não é controlável, não se pode produzi-lo com uma ordem. Depois que ele se foi, não há como trazê-lo de volta. Tudo o que se pode fazer é fingir, é ser um hipócrita.
A lealdade é uma questão totalmente diferente, ela é fabricada pela sua própria mente, não é algo além de você. É um aprendizado dentro de uma determinada cultura, assim como qualquer outro aprendizado. Você começa atuando, e pouco a pouco, começa a acreditar na sua atuação. A lealdade exige que você seja sempre, na vida ou na morte, devotado à pessoa, quer o seu coração deseje isso ou não. É uma versão psicológica do escravismo.
O amor dá liberdade.
A lealdade produz escravidão.
Na superfície, ambos se parecem, no fundo, são radicalmente opostos, diametralmente opostos.
A lealdade é uma interpretação, você foi treinado nela.
O amor é espontâneo, toda a beleza do amor está na sua espontaneidade. Ele vem como uma brisa com um agradável perfume, preenche seu coração e de repente, onde havia um deserto, existe um jardim cheio de flores. Você não sabe de onde ele vem, mas sabe que não há como produzi-lo. Ele veio um dia, como um estranho, como um convidado, de repente um dia ele vai embora. Não há como prendê-lo, não é possível segurá-lo.
Osho, em Intimidade
Texto do workshop “O Desapego nos Relacionamentos”
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