Amor em (des)equilíbrio
![Facebook](https://www.somostodosum.com.br/apoio/rede-sociais/face2.png)
![E-mail](https://www.somostodosum.com.br/apoio/rede-sociais/mail2.png)
![Whatsapp](https://www.somostodosum.com.br/apoio/rede-sociais/zapp2.png)
Autor Flávio Bastos
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 12/11/2009 12:05:09 PM
Registramos em artigos anteriores, postados no STUM, que a energia da paixão é importante para o indivíduo, à medida que a sua ação à nível das emoções e sentimentos, estimula-o ao desenvolvimento da sensibilidade que encontrava-se reprimida por um padrão comportamental resultante de um ego fixado em princípios rígidos e em valores excessivamente materialistas.
No entanto, quando a energia passional torna-se dominante em uma relação afetiva, tende a desequilibrar o amor que aproximou duas pessoas, tornando o relacionamento interdependente dos sentimentos de posse e de apego, frutos do medo de perder o objeto amado...
Quando a paixão sobrepõe-se à razão por um tempo indeterminado, é porque transferimos para o objeto do desejo, a angústia gerada por trauma psíquico relacionado ao vazio de amor que ficou na relação com as figuras referenciais de nossas vidas: mãe, pai ou substitutos.
Porém, quando a razão sobrepõe-se à paixão por um tempo indeterminado, sufocando-a, é sintoma de que a relação afetiva necessita, urgentemente, de oxigenação através de mecanismos psíquicos que estimulem a livre expressão de sentimentos e emoções recalcadas pela rigidez comportamental.
Grandes inventos científicos, descobertas, obras artísticas e relações amorosas que deram certo, foram impulsionadas pela energia da paixão. Contudo, com a contribuição da razão, ou seja, da elaboração consciente que filtra os excessos das emoções e sentimentos humanos, trazendo-nos de volta à nossa realidade circundante e circunstancial, grandes tragédias, decepções amorosas, suicídios, guerras religiosas e homicídios podem ser evitados.
Quando amamos apaixonadamente nos entregamos numa relação em que não analisamos a situação sob o prisma racional. Passada a fase de encantamento, começam a aparecer as dferenças que acabam por trazer os envolvidos à "dura realidade" da razão.
Quando amamos racionalmente, entramos numa relação "certinha" demais, ou seja, onde valores, geralmente herdados de uma educação conservadora, ditam as regras comportamentais, sufocando dessa forma, a valiosa contribuição da entrega passional que independe de normas e planejamentos, porque somente a intensidade do presente lhe basta...
No equilíbrio entre a intensidade irresponsável da paixão e a orientação responsável da razão, surge o amor direcionado para o crescimento mútuo e a felicidade possível. Caso contrário, estaremos sempre tentando - mais uma vez - alcançar a felicidade no âmbito do desequilíbrio de energias psíquico-espirituais, o que nos trará nova desilusão amorosa. E assim, sucessivamente... até encontrarmos o ponto do amor bem resolvido.
Na trajetória existencial de cada ser, foram muitos os amores oficiais e clandestinos. Foram inúmeras as experiências passionais ou racionais que se desequilibraram e se perderam nas brumas do tempo.
Hoje, tentamos resgatar o suprasumo dessas experiências no âmbito afetivo. Para alguns permanece o desequilíbrio, o que torna o desafio atual mais difícil. Para outros, a percepção de equilíbrio é uma dádiva a ser reconquistada a cada nova experiência amorosa...
Somos a consequência do que fomos e que se reflete também no campo da afetividade. Portanto, cabe somente a cada um despertar para a busca do equilíbrio nas relações afetivas. Equilíbrio que passa - como vimos - pela expressão dos sentimentos, emoções, gôzo e satisfação sexual... mas também pelo diálogo, regras em comum e por planejamentos e decisões que visem o crescimento individual, mútuo... e familiar.
Somos o que sintonizamos. Porém, o padrão comportamental que provávelmente nos acompanha há muito tempo não é eterno, e pode ser alterado conforme o que julgamos necessário ao encaminharmos conscientes mudanças na forma como nos relacionamos consigo próprio, com o outrem e com o mundo à nossa volta. Não esqueçamos que somos seres livres para amar... mas amar com liberdade, paixão e responsabilidade.
Psicoterapeuta Interdimensional.
flaviobastos
![star](https://www.somostodosum.com.br/clube/stars.png)
![star](https://www.somostodosum.com.br/clube/stars.png)
![star](https://www.somostodosum.com.br/clube/stars.png)
![star](https://www.somostodosum.com.br/clube/stars.png)
![star](https://www.somostodosum.com.br/clube/stars.png)
![estamos online](https://www.somostodosum.com.br/testes/icones/consulta-profissional-tarot.gif)
![Facebook](https://www.somostodosum.com.br/apoio/rede-sociais/face2.png)
![E-mail](https://www.somostodosum.com.br/apoio/rede-sociais/mail2.png)
![Whatsapp](https://www.somostodosum.com.br/apoio/rede-sociais/zapp2.png)
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |