ANSIOSO EU?
Autor Ethel Peisker
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 5/25/2006 5:18:44 PM
Porque ficamos ansiosos?
De onde vem a ansiedade?
Podemos ter controle sobre ela?
Nossa vida atual é um tanto quanto agitada, para não dizer caótica, muitas vezes. São tantas demandas, que ficamos que nem baratas tontas por vezes, sem saber o que fazer primeiro, não é verdade?
Esse corre-corre sem dúvida nos deixa num estado de ansiedade. Mas isto é situacional; Ou seja, retirado o excesso de estímulo, ou controlando o mesmo através de uma lista de prioridades, podemos controlar o mesmo. Esta ansiedade é gerada por estímulos externos. Há, porém, um outro fator envolvido que gera ansiedade e é intrapessoal, ou seja, se origina dentro de nós devido a conflitos íntimos, como medo, pensamentos negativos, fantasias, etc.
Este só nós podemos controlar e administrar através do autoconhecimento e um processo de conscientização. A ansiedade, até certo grau, faz parte do ser humano e auxilia na sua adaptação a novas circunstâncias. Mas ultrapassado este ponto de equilíbrio, ela pode tornar-se patológica e gerar uma série de transtornos comprometendo seriamente a saúde e o bem estar geral.
Temos então o que a medicina e a psicologia classificam como Distúrbio da Ansiedade. Segundo as últimas pesquisas, a incidência é duas vezes maior em mulheres e pensa-se que fatores hormonais estejam envolvidos, embora existam fatores genéticos e bioquímicos presentes em sua manifestação, além dos sócio-ambientais.
Os sintomas mais freqüentes são: insônia, irritabilidade, impaciência, alteração do apetite, falta de concentração e por vezes palpitações e tonturas. Como a pessoa está num estado constante de alerta, "não desliga", ela tem um desgaste energético muito grande, e vai comprometendo seu sistema imunológico como um todo, ficando predisposta a doenças.
Além disso, sem intervenção, o quadro poderá evoluir para Síndrome do Pânico.Como síndrome, tem manifestações diversas, dependendo do grau, e poderá incapacitar a pessoa para o trabalho e de levar uma vida normal, pois muitas não conseguem nem sair de casa.
Por isso, é bom ficar atento quando um grau de ansiedade se mantém por algum tempo acima da média do que se considera normal. Precisamos cultivar um certo equilíbrio em todas as áreas da nossa vida – trabalho, lazer, arte, exercícios, tempo com a família e amigos que são nosso suporte, e principalmente a espiritualidade; temos uma alma que precisa de alimento tanto quanto nosso corpo e a nossa mente.
O corpo quer comida, a mente informação, e a alma atenção.
O que nos põe "pra cima?”- acreditar em nós, na nossa capacidade, nos cuidar, valorizar, acarinhar, passar um tempo com nós mesmos... Fazendo isso, manteremos uma saúde geral boa e a ansiedade sob controle.
Precisamos aprender a PERMITIR.Permitir os processos, permitir as escolhas, permitir a vida com sua multiplicidade e mudanças, permitir-nos sermos felizes arcando com todos os riscos que isto implica; permitir-nos SENTIR, permitir-nos perdoar, permitir-nos AMAR.
Pois como diz Elizabeth Kubler Ross, medica psiquiatra que dedicou toda a sua vida a dar suporte a doentes terminais e recebeu mais de 25 doutorados honorários e tem seus livros publicados em mais de 30 idiomas: "Tudo que nos pertence é apenas emprestado a nós, não é realmente nosso. Nossa realidade na Terra não é permanente. Tudo é temporário. Por mais que nos esforcemos, acabamos concluindo que não é possível encontrar a permanência e acabamos aprendendo que nossa segurança não pode depender de tentar conservar tudo e impedir a perda".
Relaxe, viva e seja feliz!
Ethel Peisker - Psicóloga e consultora. Faz aconselhameto on-line através do seu site link Visite-o.
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