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ANTES QUE O GALO CANTE TRÊS VEZES... 2

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Autor Christina Nunes

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 11/1/2005 10:24:33 AM


Prossigo neste tema, necessitado de bons esclarecimentos, atendendo ao incentivo de leitores dos meus artigos que se agradaram do primeiro, e que estão me escrevendo elogiando a iniciatia de elucidação a respeito das coisas que se relacionam à mensagem de Baghwan Shree Rajneesh, que foi propositalmente obscurecida ao entendimento das pessoas, fosse intencionalmente, com finalidade bem definida, fosse por desconhecimento suficiente da questão.

Assim, abordo outro tópico tido como "trunfo" pelos delatores do amoroso Mestre: a difusão da idéia distorcida de ter ele sido "guru do sexo"; outra mostra de que alguns se apoderaram do conteúdo dos seus discursos, sem ao menos se acercarem de sua significação mais profunda, atribuindo, convenientemente, ao tema, uma interpretação rasa e xula - bem própria, aliás, do sucateamento emocional de que a humanidade é vítima nos tempos que correm, por força da deterioração dos valores nobres e mais elevados da alma.

Alegou-se que os ashrans eram locais de orgia, e que Osho endossava isto. Vamos por os pingos nos "is". Soa incoerente a qualquer mente inexpressiva de raciocínios que gente do mundo inteiro se desse ao trabalho de se abalar até Poona - na Índia! - não exatamente um lugar acessível a muitos em termos financeiros, só para se deparar com os prazeres do sexo.

Nada mais incoerente! Vivemos numa era de liberalidade crônica, especialmente em países do Ocidente, que oferecem alternativas bem viáveis e baratas a todos que desejam se entregar a este gênero de "idílio" - se é que isto pode ser assim classificado, em função do ato sexual puro e simples. Pouco provável, portanto, que milhares se abalassem de todos os quadrantes do mundo por puro voyerismo, a fim de achar em Poona - não exatamente uma Cancun - um parceiro adequado para transar.

Por outro lado, - o principal - estão à venda, para todos os estudiosos sinceros e isentos da mensagem de Osho, os livros sobre Tantra - é neles que se encontra a chave deste mal entendido, covardemente engendrado e mal urdido ; pobre de brilhantismo, quanto qualquer método obscuro de se plantar provas numa vítima inocente para usá-la como bode expiatório de algum crime.

O Tantra, efetivamente, é uma das modalidades de meditação, aliás bem difundida no Oriente, por meio da qual alcança-se o êxtase espiritual por intermédio do relacionamento sexual. Osho explica com bastante clareza: no momento do êxtase sexual, os amantes tornam-se "um". Por breve momento, perdem a noção de si mesmos enquanto ego, individualidade separada, para experimentarem a unificação que todos nós, algum dia, vivenciaremos em definitivo em relação a todos os seres, no Amor Supremo que rege o próprio equilíbrio do Universo.

Não há nada de tão rebuscado nisso para que haja tanto mal entendido, e ainda procedente de intelectos privilegiados. Qualquer um que já tenha amado sinceramente já experimentou, nem que por frações de minuto, esta sensação maravilhosa, na troca íntima com o ser verdadeiramente amado.

Esta é a significação do discurso de Osho sobre o assunto, aliás correlata ao cerne de tudo que ensinou - e não esta coisa sem sentido, superficial, que quiseram fazer entender os interessados em desvirtuar uma mensagem passível de desmoronar com toda a estrutura desta nossa civilização consumista, a um tal extremo, que chega a transmudar o ser humano e a sua finalidade última no mundo a um mero alvo de consumo em potencial, também: uns consumindo aos outros, e descartando-os, depois, como imprestáveis. Seja na esfera sexual, seja na econômica, onde apenas os mais "poderosos" (leia-se espertos, no contexto material puro e simples) vencem.

O grande problema para a inconsciência lamentável dos responsáveis por estes ataques despropositados é que eles nunca venceram - como dito no artigo precedente, desde sempre uma mensagem como a de Osho (idêntica, alías, a de um Jesus, ou a de um Buda) possuí vida própria, inatingível; à espera apenas de alguém que, de tempos em tempos, lhe dê voz, para que alcancem os seres prontos a decolarem rumo a uma esfera mais grata de consciência e de vida.

Osho e os demais Mestres foram não mais que o valiosíssimo dedo apontando para a Lua. Tolos os que pensam que, cortando os dedos, farão a Lua desaparecer.

Com amor,
Lucilla
Elysium
https://www.elysium.com.br

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Christina Nunes   
Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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