Apenas um novo estado de ser
Autor Teresa Cristina Pascotto
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 11/14/2013 1:43:49 PM
O sofrimento atual é proveniente da teimosia do ego em encontrar recursos para resolver seus problemas e questões pessoais. Ele insiste em encontrar um meio de modificar e arrumar o seu “velho mundo ilusório”, que ele mesmo criou. Depois de tantos anos comandando nossa vida e criando as condições atuais, a partir de suas crenças negativas, ele se perdeu e começou a sentir mais a dor que sempre esteve presente, mas que ele ocultou e anestesiou para que não percebêssemos a força destrutiva de nossa dor original. Ele tentou tanto nos distrair ou nos ocupar de problemas falsos, para que não entrássemos em contato com a força da dor original, que acabamos nos distanciando dela e, ao mesmo tempo, a cada situação atraída pela força das crenças, mais a ferida original foi piorando.
O resultado agora é de apatia, indiferença à vida, medo e frustração. Este também é um recurso do ego para nos entorpecer, como tentativa desesperada de nos fazer olhar para o lado oposto da ferida original. Ele sabe que se pararmos para entrar em contato com essa ferida e nos permitirmos sentir toda a dor que ela carrega, isto seria o passo mais importante em nosso processo de cura real.
Manter a ferida original escondida de nós e cada vez mais adoecida é a única forma que o ego tem de nos manter ocupados explorando os velhos recursos que tanto já utilizamos para nossa cura e que pouco trouxeram de cura real. Ele tem obsessão por rearranjar e modificar o mundo que ele idealizou; tudo o que está “quebrado e estragado” em nossa vida, aconteceu por causa do ego e agora ele quer apenas consertar de forma superficial para se manter no seu velho mundo confortável e limitado.
Nossos problemas e dificuldades de vida sempre continuarão a existir, não se trata de mudar a vida e resolver todos os problemas para vivermos “felizes para sempre” como o ego tanto deseja, o que precisa de verdade mudar é o nosso estado interno, é somente uma mudança em nosso estado de ser. Este é o único e real recurso de cura que nos coloca na vida de forma mais saudável, satisfatória e harmônica.
Mudando nosso estado de ser, nos deslocamos para uma dimensão mais elevada de onde podemos nos dar apoio, não somente para sobrevivermos, mas principalmente para vivermos de verdade. Viveremos na dualidade com sabedoria e discernimento para lidar com nossas questões de vida relacionadas com os conteúdos que carregamos em nosso inconsciente, sem nos deixarmos envolver e contaminar pelo inconsciente coletivo. Estaremos mergulhados na densidade da 3D, com nosso inconsciente ligado ao inconsciente coletivo, limitados pelo nosso sistema de crenças e por nossa ferida original, mas estaremos nesse estado de ser em que nossa consciência vibrará em altíssimas frequências, o que significa que nos tornaremos “Consciência” manifestada na mente, a qual se colocará em seu devido lugar que é apenas um receptáculo para nossa Consciência maior. Não seremos mais “mentes ambulantes” – sim, nossa mente se acha a dona da nossa realidade -, mas seremos “Consciências Superiores” manifestadas a partir e através de nossa mente humana.
Neste estado de Consciência, voltaremos a lidar com a vida da mesma forma que era possível no início dos tempos, em que éramos muito mais consciência do que mente. Aquele estado natural de consciência permitia que vivêssemos fazendo o que era necessário, sem precisarmos “pensar” sobre o que fazer, simplesmente sabíamos a que vínhamos e o que buscávamos. Tudo era simples, natural e espontâneo. A humanidade está a caminho desse estado de ser mais puro, um retorno a um tempo de satisfação e beleza. Porém, isto ainda está longe de ser alcançado, ainda levará muitos anos para retomarmos esse estado. Mas ele “existe vibracionalmente”, como um holograma manifestado numa realidade paralela em comunhão com a Terra. Não precisaremos criar um novo lugar e novas condições, apenas começaremos a lembrar dos tempos em que isso era possível, antes da dualidade se instalar. Após milênios vivendo na densidade dual, é chegado o momento de começarmos a criar novos caminhos para adentrarmos a trilha que nos reconduzirá ao estado de ser mais saudável.
Para isso ocorrer, é preciso que liberemos as grandes cargas emocionais que tanto aprisionamos dentro de nós. Por mantermos essas cargas, como feridas purulentas e necrosadas, tão arraigadas e ocultas dentro de nós, e anestesiadas, não as percebemos. Quando atingimos um estado de consciência mais desperta, conseguimos ter mais coragem e sabedoria para adentrarmos esses compartimentos escuros e sombrios de nosso corpo emocional que está seriamente adoecido e deformado. Assim, começamos a aprender a nos conectar com nossa alma e com as dimensões mais elevadas, para nos fortalecermos o suficiente para que possamos ir de encontro ao nosso corpo de dor, às nossas feridas originais de outras vidas que trouxemos para esta vida e que foram ainda mais feridas pelas questões desta vida. As feridas só foram piorando e aumentando e é imprescindível que olhemos para elas. Devemos desejar entrar em contato com as feridas, com a intenção de fazermos um mergulho profundo, com entrega, para sermos envolvidos intensamente pelas feridas. Com certeza este é um momento de grande dor, mas, ao mesmo tempo, é um momento de alívio, pois quando tomamos consciência de nossa dor, ela é liberada e sua carga deixa de ser tão intensa e a cura começa a ser possível.
Enfim, se não sairmos da mente, se não pararmos de dar apenas atenção às necessidades mesquinhas e ignorantes da mente e continuarmos a ignorar e a desprezar nossas feridas originais, não conseguiremos alcançar, de forma mais firme e intensa, o estado de consciência superior. Continuaremos apenas a fazer “passeios” pelos níveis superiores, mas estaremos densos, prisioneiros de uma carga excessiva de dor, o que não nos permitirá ter vibrações mais sutis, necessárias para alcançarmos o estado de consciência de frequências vibracionais elevadas e poderosas o suficiente para nos sustentar nesses estados mais elevados.
Se quisermos realmente alcançar esse novo estado de ser e começarmos a ajudar a humanidade a sair das “trevas”, precisaremos enfrentar nossas dores, sem limitações, com total entrega às forças e poder de nossa alma. Ela é sábia e poderá nos conduzir a este caminho de interiorização profunda, para acolhermos e tratarmos nossas feridas mais dolorosas, que tanto desprezamos até então. Apesar de parecer que vai doer muito entrar em contato com nossa dor, não será assim, pois a consciência do que estaremos fazendo já alivia a dor, é o ego que cria ilusões a respeito de nossas feridas. A dor apenas “dói”, o sofrimento será uma escolha. Dor liberada com consciência, não dói tanto quanto a dor negada e desprezada.
Quanto mais liberamos a dor e mais olhamos para nossas feridas com a intenção de encontrarmos recursos verdadeiramente novos e reais para curá-las, mais nos tornamos sutis e vibrantes, o que torna possível entrarmos em estados elevados de consciência e mais isso começa a ser a nossa realidade.
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Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
