Após os quarenta anos...
Autor Zaida Miranda Rebêlo da Silva
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 4/7/2006 12:16:20 AM
Aquela famosa crise da meia idade...
Vivemos numa sociedade totalmente voltada para a juventude. Quando atingimos a idade de quarenta anos, paramos para pensar... estou envelhecendo!
A meia idade traz também muita insegurança. Os homens temem ser despedidos do emprego, e a identidade do homem geralmente está muito vinculada ao trabalho. Sentem-se perdidos, abandonados e dispensáveis.
Há também os sinais físicos do envelhecimento, que normalmente preocupam e entristecem mais a mulher. Colocamos tanto valor em nossa aparência exterior, que chegamos a nos identificar apenas com aquilo que vemos no espelho.
Não quero negar nenhum dos sentimentos que acompanham o envelhecimento, mas lembro que a alma não envelhece.
O rosto do jovem é belo, mas é liso e com pouca expressão.
No rosto do mais idoso, aparecem os sulcos de anos de existência, repleta de experiências ricas, que transmitem uma beleza ímpar, que quando acompanhada de um íntimo belo, se torna extremamente agradável.
O jovem tem uma força física que não podemos acompanhar nem competir, após atingirmos a meia idade...
Mas o mais velho possui uma sabedoria que o jovem ainda não desfruta...
Se unirmos estas duas forças, convivendo, apreciando e ajudando o jovem a enriquecer o seu conteúdo interior, com flexibilidade, através da nossa experiência de vida, encontraremos uma comunhão bela na convivência entre ambos.
No meu tempo...
O nosso tempo é agora pois estamos desfrutando da graça divina da vida. Cada fase de vida tem uma beleza peculiar.
Parar é morrer!
Quando nos aposentamos, se não encontrarmos motivação para continuar a trabalhar, diminuímos o nosso tempo de vida. O corpo foi criado por Deus para ter movimento. Há então que encontrar novos afazeres, através dos quais possamos continuar a ser úteis aos nossos semelhantes.
Com bons cuidados para mantermos nossa saúde sobre controle, que se torna necessário após atingir a meia idade, podemos realizar inúmeros objetivos, repletos de entusiasmo.
Dessa forma, e sempre procurando ter um espírito flexível acompanhando as mudanças, podemos desfrutar de uma imensa felicidade e alegria nesta fase da vida.
Viémos aqui para que a nossa alma possa evoluir.
Essa é a única caminhada que vale a pena.
Taróloga
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